Surgem revelações graves sobre o mais novo grupo de terroristas invasores de terra no Brasil

09/03/2023 às 09:02 Ler na área do assinante

Inspirados na ‘moleza’ que o MST tem na Bahia, onde o governo petista deixa os produtores rurais sozinhos para confrontar esses terroristas, autodenominados ‘sem-terra’.

O ex-líder do MST, José Rainha, tentou repetir em São Paulo a baderna que o MST está fazendo em alguns estados do Nordeste mas deu ruim, com o linha-dura Capitão Derrite na Secretaria de Segurança foi em cana, sem moleza para vagabundo!

Depois de cinco anos preso – deveria ter ficado muito mais – José Rainha fundou seu próprio movimento, a FNL (Frente Nacional de Lutas). Apesar do nome bonito, trata-se de apenas uma gangue que invade fazendas apenas com a intenção de extorquir os proprietários para desocupar a propriedade.

E não era pouca grana, investigações que apenas em uma invasão no extremo oeste paulista, eles teriam cobrado R$ 2 milhões de reais. Pura e criminosa extorsão.

Acostumados com a fragilidade do PSDB nas questões de segurança, José Rainha e seu assecla Luciano de Lima, o coordenador nacional da FNL, trombaram com a muralha chamada Tarcísio de Freitas e já estão vendo o sol nascer quadrado desde sábado, 04/03. 

José Rainha é um velho conhecido do sistema penitenciário paulista.

Em junho de 2015 a 5ª Vara Federal em Presidente Prudente o condenou a 31 anos e 5 meses de reclusão pelos crimes de extorsão, formação de quadrilha e estelionato. Só estava solto graças a leniência do código de processo penal brasileiro.

Rainha, Lima e um terceiro membro da quadrilha chamado “Cal” lideram uma quadrilha que teria extorquido seis fazendeiros da região do Pontal do Paranapanema, no interior paulista. A produtora rural Maria Nancy, da cidade de Rosana, a 730 quilômetros da capital paulista, foi uma das vítimas do grupo. Em depoimento, a mulher teria declarado que o trio pediu R$ 2 milhões e 20 alqueires de terra para devolver a fazenda dela, invadida em outubro de 2021.

Nancy teria afirmado aos policiais que foi procurada, após a invasão, pelo advogado Cirineu Dias, que manifestou interesse em comprar a propriedade. Em uma foto, ele apareceu ao lado de José Rainha. O advogado, segundo o depoimento da fazendeira, afirmou que, por causa da invasão de sua fazenda, “teria que pagar” o líder da FNL. 

"Ele chegou a lhe dizer que teria que ser realizado um acordo com Zé Rainha, posto que se ele fosse beneficiado de alguma forma ele tiraria os acampados da fazenda. (…) A proposta seria que a declarante teria que pagar a José Rainha R$ 2 milhões e mais 20 alqueires. Somente após esse acerto com José Rainha a fazenda poderia ser negociada", diz trecho do inquérito policial.

O deputado Marcos Pollon (PL-MS) disse nessa terça, 07/03, no programa Pânico, que esses grupos de invasores de viés marxista estão cada vez mais violentos e que em Rondônia já houve casos bárbaros de fazendeiro que teve o coração arrancado na frente da esposa e filhos; e em outro incidente no mesmo estado três trabalhadores rurais foram queimados vivos.

Eduardo Negrão

Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.

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