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Lula tem pressa, aposentadoria de Lewandowski é publicada e nome de Zanin ganha força

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O decreto presidencial assinado pelo ex-presidiário Lula foi publicado nesta quinta-feira (6), na edição matinal do Diário Oficial da União, e confirma a data de aposentadoria do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, a partir do próximo dia 11.

Com isso, a saída do magistrado foi acelerada em um mês, e abre espaço para que o ex-sindicalista possa indicar, com antecipação, o nome do substituto.

Ao que tudo indica, alguém de sua extrema confiança e que cuide pessoalmente de suas pautas e interesses na Suprema Corte.

Para garantir que não haja qualquer tipo de interferência ou pressão, o molusco já avisou, aliás, que não se comprometerá a indicar uma mulher ou uma pessoa negra, como cobram alguns setores mais radicais de sua base de apoio.

O que comprova que Lula, no alto de sua hipocrisia, não dá a mínima para as tais ideologias de esquerda, apenas explorando essas ‘plataformas’ como palanque político para angariar votos de eleitores ludibriados, em nichos específicos da sociedade.

Assim, tudo indica que ele deve escolher mesmo o seu advogado nos processos da Lava Jato, Cristiano Zanin.

É evidente que a pressa do molusco, com a respectiva colaboração de Lewandowski, tem como pano de fundo o risco de que esse governo se veja envolvido em gravíssimos escândalos a partir das próximas semanas, com a abertura de investigações pelo Congresso Nacional, na CPMI dos atos de 8 de janeiro e na CPI do MST, entre outros pedidos que começam a surgir.

Lula quer garantir pelo menos uma das indicações a que tem direito, antes que seja chutado do Palácio do Planalto por um processo de impeachment.

Da mesma forma, ter um ‘parceiro’ (mais um) dentro da mais alta corte, pode amenizar ou até ajudar a impedir sua saída precoce.

Considerando que essa primeira indicação é certa, pois não há qualquer indício de que o Senado venha a vetar nomes na tradicional sabatina, é torcer para quem assumir não surgir em futuras listas de propina de empreiteiras.

Imaginem os codinomes se multiplicando, com o ‘amigo do amigo do amigo do amigo… de meu pai’.

É impressionante a promiscuidade que esse sujeito imprime em suas relações enquanto ocupa o mais alto cargo de poder.

Mario Abrahão. Jornalista.

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