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PCC, PT e o monstro de Blumenau (veja o vídeo)

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Organizações do crime como PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho) se rivalizam na disputa por territórios e têm atuação nacional.

A facção de origem paulista (PCC) está presente no DF e em outros 24 Estados.

Já o grupo nascido no Rio de Janeiro (CV) atua em 13 Estados, além do DF.

Os dados são da edição especial do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em 25/06/2022) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Feitas essas apresentações, vamos aos fatos:

Qual a relação entre aquele desabafo canalha de Lula, dizendo que só estaria bem quando tivesse F*** com o Moro e a operação da PF que, no dia seguinte, desbaratou um plano do PCC para assassinar o senador e sua esposa?

Planejava-se repetir o caso Celso Daniel?

Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André, foi assassinado em janeiro de 2002. Sete homens (testemunhas!) ligados ao caso também foram sistematicamente assassinados. Isto é coisa de profissionais do crime. Há sérios indícios de que o PCC está por trás da morte de Celso Daniel e das sete testemunhas. É só o que se pode dizer, já que as investigações em curso são sigilosas. O PCC, lembremos, é aquela organização criminosa que mantinha, com o PT, “um diálogo cabuloso”, segundo interceptação telefônica feita pela PF.

Perguntas desse tipo nos acodem, naturalmente, quando percebemos a desenvoltura e tranquilidade com que Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública de Lula, se movimentou na favela Nova Holanda, complexo da Maré, sem escolta de seguranças. Segundo o coronel da PM do Rio de Janeiro, Fábio Cajueiro, ex-comandante de operações no Complexo da Maré:

“Nenhuma autoridade do Brasil entraria ali sem a autorização das lideranças do narcotráfico...”

O coronel Cajueiro, presume-se, sabe o que fala.

Esse tipo de pergunta também brota em nossas mentes, naturalmente, quando nos lembramos da recepção entusiástica a Lula, em campanha eleitoral, no Complexo do Alemão, área dominada pelo narcotráfico do CV, o Comando Vermelho. Lula, acompanhado de Janja, desfilou em carro aberto, sem seguranças, usando boné com a sigla CPX, aplaudido e sob o grito de “o papai chegou”. Em nenhuma cidade de meu Estado, Santa Catarina, esta desenvoltura de Lula seria possível. Ele não se movimentaria tranquilo porque a população decente e trabalhadora do meu Estado sabe quem ele é e o detesta. Mas no Complexo do Alemão, Lula foi recebido como herói...

O monstro de Blumenau, que matou à machadinha quatro crianças em uma creche, agiu sob efeito de drogas, muito provavelmente trazidas ilegalmente para o País pelo PCC, ou pelo CV. Drogas não apenas destroem o usuário e suas famílias; também produzem monstros, como o de Blumenau. Na noite do dia 3 de novembro de 1999, Mateus da Costa Meira entrou no cinema do Morumbi Shopping, atirou a esmo nos presentes, levando três pessoas a óbito, fora os inúmeros feridos. Segundo o próprio Mateus (um estudante de Medicina) ele fora levado ao massacre sob efeito drogas em que se viciara. Certamente a mão longa do PCC, ou do CV, estavam por trás das drogas que Mateus consumia.

Cito esses fatos para demonstrar a gravidade da (suspeita!) boa relação que os fatos citados acima demonstram parecer existir entre o PCC, o CV e o PT. E o que mais nos injuria é que militantes da sigla PT têm comparecido às redes sociais para lançar o veneno da dúvida no governador de Santa Catarina, pelo fato de ele não ser caudatário do PT e de seus asseclas. São moralmente repugnantes, esses fiéis da seita lulopetista.

E é preciso sempre lembrar a sentença histórica de Júlio Cesar (100 a.C. – 44 a.C.), imperador romano:

“Não basta a mulher de Cesar ser honesta; ela tem de parecer honesta.”

A visita de Dino a uma favela dominada por narcotraficantes não parece coisa honesta. A visita descontraída e fraternal de Lula ao Complexo do Alemão não parece coisa honesta.  A confissão de Lula de que só se sentirá bem quando F*** com Moro, parece uma senha, além de ser, com certeza, incitação ao crime. Fosse este País minimamente sério, só isto levaria ao impeachment de Lula. Enquanto esta relação promíscua entre poder republicano e poder do tráfico continuar, outros monstros como os de Blumenau e do Morumbi Shopping continuarão a chocar as pessoas de bem deste País.

Por favor assistam ao vídeo abaixo, que trata de assunto correlato à matéria deste texto:

Foto de José J. de Espíndola

José J. de Espíndola

Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.

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