Foto Reprodução/Internet
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, saiu de fininho da audiência na Comissão de Segurança da Câmara Federal.
Com o cinismo de sempre, deu declarações irônicas e evasivas sobre questionamentos dos deputados Gilvan da Federal (PL-RS), delegado Eder Mauro (PL-PA) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP) a respeito da política desarmamentista adotada pelo governo, sua visita à comunidade da Maré e sobre o combate ao crime organizado.
A falta de justificativa plausível para as perguntas gerou uma briga generalizada, momento em que o ministro aproveitou e saiu da sala sem prestar esclarecimentos.
A confusão foi tão acirrada que precisou do apoio da polícia legislativa para controlar os presentes. A audiência foi encerrada aos gritos de "fujão".
Após a polêmica, em tom de deboche, Dino afirmou que estava "com muita dor no coração" por precisar se retirar da audiência.
Veja o vídeo:
Um fato que chamou a atenção foi quando o deputado Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), enquadrou Dino e o fez firmar um acordo sobre um novo decreto de regulamentação das armas.
Dino se comprometeu para o mês de maio. A ideia é que o novo instrumento regulamente as concessões de novos registros de clubes e de escolas de tiro, bem como de novos registros de caçadores, atiradores e colecionadores (CACs), que estão suspensos.
Desde janeiro, um decreto assinado pelo ex-presidiário Lula, suspendeu os registros para a aquisição e transferência de armas e de munições por CACs e particulares. O decreto também restringiu a quantidade de aquisição de armas e de munições de uso permitido. Além disso, suspendeu a concessão de novos registros de clubes e de escolas de tiro e a concessão de novos registros de CACs.
Agora, com a pressão de Zucco, Dino terá que cumprir o que assumiu hoje na Câmara dos Deputados.
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