Ressignificando: Lula e Janja... Luxo, bebidas caras e restaurantes dispendiosos, tudo com “dinheiro público”

17/04/2023 às 06:32 Ler na área do assinante

Não há “dinheiro público”, há apenas “dinheiro dos contribuintes”. (Margaret Thatcher).

O milionário presidente do Brasil, Lula e sua esposa Janja, gostam de luxo. Gostam de bebidas caras. Adoram comer em restaurantes dispendiosos. Idolatram festas e viagens, roupas finas, badalação com aduladores, se portam sempre como um casal “bon vivant”, a expressão francesa que significa “boa vida” ou indivíduos que são “amantes dos prazeres da vida”.

Nada contra. O problema é que nenhum centavo gasto pertence aos dois. É dinheiro público. O seu, o nosso dinheiro recolhido através de impostos. Deveria ser gasto com parcimônia, responsabilidade e cuidado, já que o dinheiro não pertence a nenhum deles.

Lula passou 580 dias na cadeia preso por corrupção. Nasceu em uma família de retirantes nordestinos e era pobre como Jó. Lula estudou apenas até a 3ª série primária. Adulto e com filhos, não tinha “um pau pra dar em um gato”. Nunca possuiu lojas, fazendas, fábricas, nunca foi empresário e em nenhum momento de sua vida, antes de entrar para política, ocupou altos cargos ou foi CEO de qualquer banco ou empresa que lhe permitisse elevados rendimentos.

Lula, hoje, é um milionário.

Como se deu esse milagre? Essa pergunta você pode responder.

Janja, a esposa deslumbrada, se porta como uma “aristocrata-tupiniquim”, sem perceber o ridículo de seu comportamento tentando ser aquilo que nunca foi, pois veio de uma família pobre. Muito jovem filiou-se ao PT, arranjou um marido, cuja imprensa oficial nunca procurou saber o nome, divorciou-se, estudou Sociologia na Universidade Federal do Paraná e os “cumpanheros”, lhe arranjaram uma boquinha na empresa de energia Itaipu Binacional em Curitiba, onde trabalhou durante quase vinte anos.

Quando se tornou primeira-dama, disse a imprensa:

- "Vamos trabalhar para eu me tornar essa primeira-dama que vocês esperam... E tem um segredinho: vamos tentar ressignificar esse conceito de primeira-dama”. (Jornal Estado de Minas em 26/09/2022).

Honrando a palavra, “Janja, a deslumbrada”, começou a mostrar aos brasileiros o que é “ressignificar” o papel de primeira-dama.

Disse o site “Diário do Poder” em 11/04/2023:

“Em cem dias de poder, a primeira-dama Janja já mostrou não haver resistido aos encantos do mercado de luxo, tanto quanto a 'burguesia' que a esquerda ataca. Na visita oficial a Washington, Janja posou com o marido e o casal Biden exibindo uma bolsa da marca Celine, uma das mais ambicionadas por madames de todo o mundo. Vendida no site da grife de luxo por R$21.400, tem forro de camurça e acabamento em prata. A expectativa é de que ela não repita o acessório na visita à China”.

Você que lê o texto, tenha em mente que o maridão de Janja, o ex-presidiário Lula, ganha um valor liquido como presidente de R$23.453,43. A bolsa de Janja carbonizou praticamente todo salário do milionário presidente. 

“Questionada, a assessoria de Janja não explicou a origem do valioso objeto ou se a bolsa foi incorporada ao patrimônio público, caso tenha sido mimo de terceiros”.

Informa ainda o site que a camisa de seda que usou para entrevista ao Fantástico custa R$2.580.  A grife que vestiu Janja, na posse de Lula, tem preços distantes da maioria dos brasileiros: ali, um vestido chega a custar mais de R$7 mil.

Mas isso é apenas o inicio da “ressignificação”. Antes de se mudar para o palácio do Alvorada, residência de Bolsonaro durante quatro anos, Janja chamou Netusa Nery, da Globo News, jornalista que só fala abobrinha e exalta o governo 24 horas por dia, para que ambas mostrassem ao Brasil como o Palácio em que o casal ia morar tinha sido destruído por Bolsonaro e afirmou a toda imprensa que “o Palácio do Alvorada se encontrava em situação alarmante de preservação”. Diante desse fato, os “aristocratas que nasceram em berço de lata, Lula e Janja”, se recusaram a morar no Palácio em que Bolsonaro e sua esposa residiram durante quatro anos. Não era digno deles. Onde já se viu?

Então Lula e Janja, “os dois aristocratas do sertão” foram morar no Hotel mais luxuoso de Brasília, o Meliá, e torraram a bagatela de R$ 216.823,95, tudo pago com o suor dos trabalhadores que sustentam a nação e o luxo dos manda-chuvas do país. Poderia ter ido morar no Palácio do Alvorada ou na Granja do Torto, mas não. Exigiu reformas e foi morar no Hotel mais chique de Brasília às custas da patuléia que acorda às 4 da manhã.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, respondeu:

- “Durante o mandato do meu marido, preservamos o Palácio do Alvorada, respeitando a estrutura que é patrimônio tombado e também o dinheiro do povo brasileiro”, escreveu no Instagram.

Ressignificando ainda mais o papel de primeira-dama, “Janja, a deslumbrada” e seu marido, o “milionário Lula”, atacaram novamente:

- “Lula compra sofá de R$ 65 mil e pendura na conta do brasileiro; precisava?” (Revista Veja, em 12 abril de 2023).
- “Governo gasta R$ 65 mil com sofá e R$ 42 mil com cama para Lula e Janja no Alvorada”. (Jornal Folha de S.Paulo em 11 de abril de 2023).

Os dois torraram dessa vez do dinheiro público R$ 196.770, em cinco móveis e um colchão para o Palácio da Alvorada. Os objetos, uma cama, dois sofás e duas poltronas foram comprados em uma loja de um shopping de design e decoração em Brasília. Em outra loja, o governo comprou um colchão king size.

O “milionário Lula” e a “deslumbrada Janja”, agora dormem em uma cama que custou 42 mil reais.

Lula engana os pobres e Janja ressignifica o país.

Em reuniões transmitidas pela TV “o milionário Lula” afirma sempre, com lágrimas nos olhos, que vai “colocar de novo os pobres no orçamento”. Durante os quatro anos do governo Bolsonaro, os petistas e o “consórcio de imprensa” criticaram Bolsonaro ferozmente, enquanto o Presidente afirmava que jogava nas quatro linhas, respeitava o dinheiro público e comia cachorro-quente no meio da rua com o povo ao seu redor.

Imaginem o que diriam os “comunas-socialistas”, “os artistas”, “o consórcio de imprensa” liderado pela Globo”, “as Ongs”, “os ministros petistas do supremo” se ele queimasse 65 000 reais dos cofres públicos num sofá – sem falar nos outros móveis igualmente caros .

Disse a Revista Veja:

“Em 2017, o agora deputado Eunício Oliveira virou presidente do Senado. Ao chegar à residência oficial da Casa, encontrou móveis velhos e espaços precisando de reformas. Com ajuda de servidores da Casa, buscou no acervo do Senado obras de arte, peças assinadas por Oscar Niemeyer, mesas de madeira de lei e outros artigos que transformaram o espaço sem que um real de dinheiro público fosse gasto.
O acervo da Presidência, da mesma forma, conta com móveis de diferentes artistas brasileiros consagrados. Impossível imaginar que não seria suficiente para decorar o palácio”.

Isto é, se o “casal milionário” tivesse alguma consideração ou apreço pelo dinheiro público, teria feito o mesmo, buscaria no Acervo Presidencial móveis que estão sobrando, prestigiariam os artistas brasileiros e não onerariam os combalidos cofres públicos.

Mas claro que não! Os nobres “Janja e Janjo” ensinam aos súditos brasileiros, todos os dias, o que é “ressignificação” do papel de primeira-dama.

Carlos Sampaio

Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

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