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Ulysses Guimarães, o STF e a exposição pública da corrupção protagonizada por Lula e PT (veja o vídeo)

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Muito bom que Portugal exponha publicamente o maior corrupto, o maior demagogo, o maior boçal, o maior escracho moral jamais gestado pela política de uma democracia ocidental.

Este é, realmente, o tratamento que merece o bandalho que o STF tanto se esforçou para reconduzir à "cena do crime".

O deputado de Portugal André Ventura, já chamara Lula de “bandido” durante sessão da Assembleia Nacional de 13/01/2023. Depois encabeçou campanha nacional para impedir que Lula discursasse no Parlamento português, durante a celebração de Revolução dos Cravos, que pôs fim à ditadura de 48 anos de Oliveira Salazar. Obteve sucesso, e Lula foi “desconvidado”, ante a iminente manifestação popular.

Parte da lama que este deputado português lança, com justiça, sobre o 'Princeps Corruptorum' das democracias ocidentais, certamente respinga feio sobre o Brasil e os brasileiros. Respinga também – e André Ventura tem dado a entender isso também – sobre aqueles responsáveis pela sua soltura, posterior anulação de seus processos, pela sua candidatura e pela volta à "cena do crime", o Palácio da Alvorada.

Toda esta história faz lembrar a sentença de Abraham Lincoln (1809-1865), presidente dos Estados Unidos:

"É possível enganar algumas pessoas todo o tempo; é também possível enganar todas as pessoas por algum tempo; o que não é possível é enganar todas as pessoas todo o tempo."

Mas quem passa mais vergonha somos os brasileiros de bem e bem informados, os que seguimos, mesmo contra a maré, os ensinamentos de Ulysses Guimarães (1916-1992):

 "Não roubar, não deixar roubar, pôr na cadeia quem rouba: eis o primeiro mandamento da República."

Infelizmente o STF jogou na lata de lixo da História este primeiro mandamento da República, e tem feito exatamente o contrário do que pregava Ulysses Guimarães. Lula e sua imensa quadrilha de condenados pela Lava-Jato – hoje livres, soltos e mandando no Brasil dos honrados - são o testemunho eloquente desta trágica inversão dos ensinamentos do grande brasileiro Ulysses Guimarães, levada a cabo com persistência alucinante, pelo STF.

Resta-nos dizer, pateticamente: obrigado, deputado André Ventura, por denunciar nossa maior tragédia aos portugueses.

 

 

Foto de José J. de Espíndola

José J. de Espíndola

Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.

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