Ex-funcionário acusa Magazine Luiza de conduta criminosa e caso repercute como uma bomba no mercado

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O Magazine Luiza que há muito não vai bem das pernas, passando por enormes dificuldades financeiras e queda avassaladora no mercado, acaba de arrumar uma problema ainda mais grave, que desta feita pode resultar em processo na Justiça criminal.

Leandro Ramos, fundador e ex-controlador do Kabum, quebrou o silêncio após ser demitido por justa causa do Magazine Luiza.

Nesta segunda (24), o executivo afirmou que a varejista fez uma “acusação criminosa” contra ele e o irmão Thiago Ramos. 

Além disso, o empresário bateu de frente contra Frederico Trajano, CEO da varejista.

Em uma publicação no LinkedIn, o fundador do Kabum comentou a notícia da sua demissão, divulgada pela imprensa na semana passada:

“O Magazine Luiza e seu CEO, Frederico Trajano, decidiram dobrar a aposta e intensificaram as retaliações contra nós, tendo equivocadamente rescindido nosso contrato de trabalho como presidentes do Kabum sob o pretexto absolutamente mentiroso, imaginário e delirante de que ‘abrimos uma nova empresa concorrente.”

E prosseguiu:

“Acusaram-nos, portanto, levianamente, sem prova alguma, do crime de concorrência desleal, e fabricaram assim uma ‘demissão por justa causa’. Mais que leviana, a acusação é criminosa. A diretoria do Magazine Luiza intencional e deliberadamente faz uma acusação grave que sabe ser inverídica. Acusam a mim e ao meu irmão de algo que eles têm certeza de que não fizemos”.

No texto, Leandro ainda diz que fica “extremamente preocupado ao ver o presidente da companhia adotar estratégias amadoras de defesa, criando cortinas de fumaça sobre os graves indícios que pesam sobre ele”.

E complementou:

“Essas medidas inconsequentes estão apenas adiando o inevitável e expondo ao ridículo uma das marcas mais valiosas do país, da qual também somos um dos donos”, reforçou o executivo, que seguiu com as críticas a Frederico Trajano e sugeriu que o conselho de administração da varejista faça uma “análise minuciosa” das decisões tomadas pelo CEO neste caso.

E fulminou:

“Além disso, é importante que o conselho esteja preparado para justificar ao mercado a demissão dos dois fundadores e simultaneamente de outros importantes executivos da mais bem sucedida e lucrativa companhia do Grupo Magazine Luiza, o Kabum, que são responsáveis pela avassaladora maior contribuição aos resultados do Grupo – na contramão dos sucessivos prejuízos entregues pelo sr. Frederico Trajano.
Tenho certeza de que o Magazine Luiza já possui ou criará instrumentos de governança capazes de corrigir rapidamente este desvio de curso e garantirá que a empresa siga o caminho correto e esperado por seus colaboradores e acionistas”.

Os irmãos acusam o Itaú BBA de conflito de interesses durante as negociações para a venda do Kabum ao Magalu. Os advogados da dupla argumentam que o banco “manobrou para que propostas ou negociações com outros interessados fossem sabotadas, minadas ou abandonadas de modo que [os sócios do Kabum] fechassem negócio com o Magazine Luiza”.

Nos trâmites do processo, o Itaú BBA contestou todas as acusações e afirmou que essa “manobra” da produção antecipada de provas está sendo solicitada porque a dupla não tem como sustentar a denúncia de suposta sabotagem na operação de venda do Kabum ao Magazine Luiza.

No final de fevereiro, os irmãos registraram um boletim de ocorrência contra a varejista, logo após a suspensão do contrato de trabalho.

De acordo com informações publicadas pelo jornal Valor Econômico, após a demissão por justa causa, os fundadores do Kabum entraram com uma ação trabalhista na qual alegam que o término ocorreu sem justa causa e, por isso, devem receber verbas rescisórias, bônus e um pagamento por danos morais.

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