Desapontado, Lula tenta se vingar do agro e toma atitude inacreditável
02/05/2023 às 07:22 Ler na área do assinante
(Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Como um "ex" que ainda não superou a separação, o ex-presidiário Lula (PT) anda de "mal à morte" com o agronegócio brasileiro, considerado uma das fontes mais importantes do nosso Produto Interno Bruto, o PIB.
Magoado pois a direção do Agrishow, a segunda maior Feira do agronegócio no mundo, que pediu que o ministro da Agricultura do PT, Carlos Fávaro, adiasse sua ida ao encontro; para evitar constrangimento, vez que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), estariam lá, o petista deu imediatamente uma "cortada" no setor.
A primeira "rasteira" que Lula parece ter dado nos produtores rurais foi no patrocínio do Agrishow que era feito por meio do Banco do Brasil.
Estimava-se que, caso o BB mantivesse uma postura neutra de instituição financeira, o banco conseguisse alavancar negócios em torno de R$ 1,5 bilhão em linhas de crédito e financiamentos rurais. Não foi o que ocorreu, no entanto.
O tom de ameaça e autoritarismo de Lula tomou conta da situação e a revanche veio a jato.
Ainda frustrado com o agricultor, o petista condenado por corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato foi além e permitiu que o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) participasse de um tal Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, o "Conselhão", que nada mais é do que um "departamento" que elabora estratégias que esmaguem o produtor rural, cobrando do Governo Federal o assentamento apressado de famílias em propriedades particulares.
Alexandre Padilha, o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) do terceiro mandato de Lula foi quem anunciou a decisão pelas redes sociais, todo "feliz da vida".
"O presidente Lula convidou o MST para o Conselhão e o convite foi aceito. O trabalho na agricultura familiar vai contribuir com políticas para a produção de alimentos saudáveis no nosso país", comentou.
No dia seguinte, no domingo (30), Bolsonaro foi recebido por milhares de pessoas no evento, em Ribeirão Preto, comprovando que o Agrishow pretendia evitar a recepção vergonhosa que o Governo Lula teria no evento.
Sebastião Teodoro.Jornalista
