Sob o comando do ex-guerrilheiro Petro, Colômbia avança no mesmo rumo da Nicarágua

Sabe aquele ditado popular que diz: "mirou o padre e acertou a igreja?", na Colômbia, liderada pelo ex-guerrilheiro Gustavo Petro desde agosto de 2022, é assim.

O governo do esquerdista quer colocar em prática uma lei que vai proibir a atuação da polícia em "assuntos inconstitucionais".

Mas, o que seria isso?

O Governo de Gustavo Petro alega que, para diminuir o número de presos no país, é necessário evitar encaminhar mais gente para lá.

E o que os cristãos têm a ver com isso?

Pois bem. De acordo com o projeto de lei, os artigos 201 a 203 seriam suprimidos do Código Penal da Colômbia. Porém, essas regras penalizavam quem violasse a liberdade religiosa, perturbasse cerimônias e cultos e causassem danos ou lesões a pessoas que estivessem em templos e igrejas.

Na prática, a nova medida, se aprovada, vai deixar os cristãos do país a "Deus-dará"; ainda que o governo alegue que crimes desse tipo sejam muito raros.

A ONG Portas Abertas, que atua no envio de missionários, na distribuição de Bíblias Sagradas e é responsável por mapear os países mais perigosos do mundo para se viver como um cristão, disse que o Governo Petro vai aprovar uma lei que beneficiará "perseguidores".

"Muitos dos crimes relacionados à perseguição religiosa não podem ser denunciados. Pastores e líderes que já enfrentam insultos, calúnias e pressão em silêncio agora estarão desamparados pela Justiça. A decisão é arriscada e pode gerar o aumento de ataques físicos, verbais e emocionais contra cristãos sem nenhum tipo de punição", explicou um pesquisador da entidade.

A lei está em análise dos parlamentares e a Colômbia já figura no 23º lugar da Lista Mundial da Perseguição aos cristãos como uma das nações do planeta que mais hostilizam religiosos.

Sebastião Teodoro. Jornalista

• Enfim, surge um documento que atormenta o “sistema” com fortes revelações

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