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O novo capítulo da demissão do jornalista americano Tucker Carlson

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Tucker Carlson é o principal nome do conservadorismo na imprensa norte-americana. O âncora bateu recordes de audiência com seu programa, Tucker Carlson Tonight, e levou a FOX NEWS ao 1º lugar isolado na audiência na TV a cabo (ou TV fechada) – importante ressaltar que nos Estados Unidos a TV a Cabo tem um publico maior que a TV aberta.

Tucker é uma voz de alcance mundial e não se preocupa com o ‘politicamente correto’ e bate de frente com o ‘consórcio de imprensa’.

Ele foi o 1º a denunciar a incapacidade física de Joe Biden para presidir os Estados Unidos (por problemas de saúde). Também foi o primeiro a denunciar os interesses financeiros  da indústria bélica americana e do partido democrata na Guerra da Ucrânia, que virou um escoadouro do dinheiro do contribuinte americano para o pouco idôneo governo do ex-comediante Zelensky.

Só de ‘apoio militar’ os EUA já enviou U$ 46 bilhões de dólares (cerca de R$ 230 bilhões de reais), mas ainda tem o apoio humanitário e financeiro. Uma vez na Ucrânia, ninguém fiscaliza esses recursos. Pelos valores envolvidos dá para imaginar o tamanho e força financeira dos desafetos de Tucker.

Agora, segundo o New York Times, a Fox News pretende dificultar o retorno do apresentador Tucker Carlson às telinhas. Se depender da Fox, o retorno de Tucker à televisão deve acontecer apenas depois de 2024, após a eleição presidencial – o sonho de consumo dos esquerdistas norte-americanos.

Tucker Carlson é um dos raros jornalistas a ter uma audiência global. Ele não era apenas um apresentador popular, mas também bastante influente. Seus programas frequentemente definem a agenda dos conservadores e, por extensão, do Partido Republicano.

Carlson foi demitido há algumas semanas, mas seu contrato tem uma cláusula que o impede de trabalhar para uma emissora concorrente até a expiração do mesmo, que acontece apenas em janeiro de 2025. Sua demissão também assustou a FoxNews pois viu dezenas de milhares de assinantes, cancelarem suas assinaturas, causando um prejuízo mensal de quatro milhões de dólares.

Tucker já foi procurado por várias emissoras, mas ele só poderá fechar contrato quando resolver esta questão. Para isso, ele contratou o advogado especialista em entretenimento Bryan Freedman.

Por outro lado, o partido Republicano, oposição ao governo Biden, gostaria que Tucker Carlson se filiasse ao partido, especialistas o julgam o melhor nome para ser o vice na chapa onde Donald Trump, que seria o candidato a presidente. As eleições nos EUA acontecem em 05 de novembro de 2024.

Foto de Eduardo Negrão

Eduardo Negrão

Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.

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