O trágico fim de Marília Mendonça: O que falta esclarecer?

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O acidente aéreo que ceifou a vida da jovem e talentosa cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas, chocou o país.

Passados seis meses, foi concluído o relatório final sobre a tragédia.

As investigações apontaram que as torres de energia foram a causa do acidente que matou a cantora.

O advogado da família, Robson Cunha confirmou a informação em entrevista coletiva nesta segunda-feira (15).

Segundo o advogado, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que não houve falha humana ou do avião.

"Não há pane seca e tampouco as decisões do piloto não demonstram nenhum erro, nenhuma situação que ele não pudesse fazer", afirmou Cunha em entrevista à Band. 

O relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos apontou que "o principal motivo foi o obstáculo, que ocasionou o impacto e o acidente. A própria perícia do inquérito policial irá apontar".

No caso, ele cita as torres de energia da Cemig que não estavam sinalizadas no momento do acidente.

O órgão responsável (Cenipa) informou ao advogado da família que o avião estava na altitude correta e em todos os padrões de voo normais, isentando o piloto de culpa.

A família de Marília Mendonça não quis ver a apresentação do relatório final.

"A dona Ruth não quis estar presente hoje, não é interesse dela fazer sensacionalismo disso. Ela entende que nada do que é trazido aqui vai trazer a filha de volta. A ela interessa que este evento ajude a evitar novos acidentes", pontuou Cunha.

Relembre: no dia 5 de novembro de 2021, a aeronave que transportava a equipe da cantora caiu em Piedade de Caratinga, na Região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Um modelo bimotor Beech Aircraft, da PEC Táxi Aéreo, de Goiás, prefixo PT-ONJ, com capacidade para seis passageiros.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião estava em situação regular e tinha autorização para fazer táxi aéreo. Ele decolou do Aeródromo Santa Genoveva, em Goiânia (GO), às 16h02min. O grupo voava em direção à cidade de Caratinga, onde a artista faria um show naquela noite.

Os cinco ocupantes da aeronave foram vítimas de politraumatismo contuso, de acordo com o médico-legista Thales Bittencourt de Barcelos. As mortes aconteceram depois que todos já estavam no chão. Além de Marília Mendonça, morreram Geraldo Medeiros (piloto), Tarciso Viana (copiloto), Henrique Ribeiro (produtor) e Abicieli Silveira Dias Filho (tio e assessor da artista). A cantora partiu aos 26 anos, no auge da carreira, deixando o pequeno filho Leo.

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