Ministro relator no caso Deltan foi alvo de delação premiada na Operação Lava Jato

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Uma notícia publicada ontem pelo jornal Folha de S.Paulo pode inflamar ainda mais os ânimos de parlamentares insatisfeitos com a esdrúxula cassação do deputado Deltan Dallagnol.

O ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Benedito Gonçalves, relator do caso e responsável pela fundamentação da decisão que cassou o mandato de Deltan, tem histórico de problemas com a Operação Lava Jato.

O ministro virou alvo da operação por suas relações com Léo Pinheiro, ex-presidente da empreiteira OAS.

Eis o que revela a Folha:

“Ao negociar acordo de delação, Léo Pinheiro afirmou que conheceu o ministro em 2013 e que se reuniu com ele para discutir disputas judiciais envolvendo a construtora no STJ; e que até o início de 2014 Benedito julgou favoravelmente em duas causas que a empresa pleiteava.
Disse que houve pedidos de Benedito por apoio a sua postulação a ministro do STF, que à época estava com cadeira vaga.
‘Na época, o ministro buscava angariar apoio no meio empresarial para a sua candidatura ao STF e, durante os nossos encontros, trocamos algumas impressões sobre os caminhos que ele deveria seguir na sua candidatura’, disse Léo Pinheiro no relato.
Em mensagens, de acordo com o ex-presidente da OAS, Benedito lhe pediu ‘empenho e dedicação’ ao seu ‘projeto’; e em encontros solicitou que Léo Pinheiro falasse com políticos com quem tinha relação.
Em determinado trecho do relato, o empreiteiro afirmou que, em 2014, a construtora contratou o cartório onde um filho do magistrado trabalhava no Rio de Janeiro, para serviços de autenticação e reconhecimento de firma, com pagamentos mensais da OAS de R$ 5.000 a R$ 7.000.
Também afirmou que o ministro pediu que atendesse sua esposa, que é advogada e queria oferecer serviços profissionais para a construtora. A contratação não se concretizou, de acordo com o delator, que também mencionou pedido de ingressos para a final da Copa do Mundo de 2014 — o que não foi atendido.”

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