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Zelenski, que já confessou admiração por Bolsonaro, mostra a verdadeira face de Lula

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Durante uma entrevista dada a um programa televisivo francês, Zelensky foi perguntando pelo jornalista Stephane Siohan, sobre quem o líder se inspirava politicamente.

Sem demorar muito, o presidente da Ucrânia citou dois políticos: gosto da “Estética” de Macron, mas admiro a ousadia política de Jair Bolsonaro, e seu jeito de governar.

A declaração foi escondida por grande parte da mídia brasileira.

Quase na mesma época, Bolsonaro teria sido criticado por ir à Rússia no meio do conflito, (com tratamento diferenciado por Putin) mas depois ovacionado, por conseguir ser um dos únicos presidentes a conseguir fertilizantes dos russos sancionados, na época da Pandemia, salvando o país de uma possível hecatombe econômica.

Era preciso evitar comparações, pois os democratas da ONU queriam dar um Nobel para o barba, como um ato político, que simbolizava um aceno contra a tal “Extrema-direita” mundial que crescia desde Orban em 2010. Como a proposta do desmatamento zero na Amazônia se viu nula, caso Inácio conseguisse um entendimento para a guerra da Ucrânia, com cervejinhas e mesinhas de bar, poderia ser indicado, e talvez até ganhar o prêmio, o que daria uma limpada internacional em todos os seus escândalos já conhecidos. Um projeto maroto da cúpula para criar um “Mandela” brasileiro artificial.

Mas tudo deu errado.

As trapalhadas do petista e a falta de articulação na diplomacia fizeram Lula errar constantemente nas declarações, causando tamanho estranhamento a ponto de ser acusado de alinhamento com a Rússia.

Na reunião do G7 no Japão, o presidente do Brasil não se levantou para receber o presidente da Ucrânia, e ainda tentou encaixar ele em um horário tardio, demonstrando indiferença na resolução real do conflito na Europa. Zelensky desdenhou, não comparecendo.

Além de dar adeus ao Nobel, Lula se viu como anão diplomático medroso, que não consegue fazer sombra a postura e a força política de seu antecessor.

E não é só a direita que entendeu esse recado.

Parece que até o esquerdista New York Times, levemente contrariado, concorda com isso.

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