Mendes e os estranhos encontros ‘fora de agenda’ com Padilha, no sábado, e Temer, no domingo

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Em tese, todo mundo é livre para ir e vir e fazer o que bem entende, dentro da legalidade.

Todavia, pessoas públicas, principalmente aquelas que ocupam cargos de alta relevância, cumprem agendas e devem satisfação a sociedade.

Assim, mormente presentemente, quando se questiona a sobrevivência da Operação Lava Jato, em função do ‘acidente’ que vitimou o seu relator no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki, encontros fora de agenda de autoridades envolvidas nesse emaranhado, são, no mínimo, estranhos e, até mesmo, inadmissíveis, sob o prisma da moralidade.

Assim sendo, o almoço ‘casual’ reunindo apenas o ministro da Casa Civil Eliseu Padilha e o ministro do STF Gilmar Mendes, no sábado, em Porto Alegre, é fora da normalidade, fica com ares de trama, de confabulação.

E tudo fica mais escabroso, quando no dia seguinte, no domingo, o mesmo Gilmar Mendes é levado para um lauto jantar no Palácio Jaburu, com o presidente Michel Temer.

Questionado sobre o assunto, disse ‘conversa de rotina’.

Fica a questão: qual a rotina que permeia esta relação?

Gonçalo Mendes Neto

redação@jornaldacidadeonline.com.br

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