Ao vivo, Marina foge de repórter e acirra a mais nova crise no seio do governo Lula (veja o vídeo)

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A crise que acabou de eclodir bem no seio do governo Lula parece estar só no começo e ter o poder para destruir alianças e até mesmo fazer cabeças rolarem.

Entre elas a da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que se recusou a responder a pergunta de um repórter do Estadão, sobre a decisão recente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), órgão ligado à pasta comandada por ela, negando um pedido da Petrobras fazer estudos de exploração de petróleo e gás na foz do rio Amazonas, na costa do estado do Amapá.

A situação criou um debate, primeiro nas redes sociais, com o líder do governo no senado, Randolfe Rodrigues demonstrando toda sua indignação com a decisão.

Algo absolutamente compreensível, considerando o senador é o principal representante do estado da região Norte, obviamente, estaria de olho no gigantesco salto que o investimento inicial previsto pela petrolífera, de R$ 11 bilhões, representaria para a unidade da federação, uma das mais pobres do país.

Para tentar evitar a crise que já havia se instalado na 'entrada' do final de semana, Lula fez uma rápida declaração, do outro lado do mundo, já que estava participando do encontro do G7, no Japão, colocando panos quentes.

O petista afirmou que assim que voltasse ao Brasil analisaria a situação, mas que, por enquanto, não veria problema na demanda da estatal, já que uma possível exploração de petróleo na região se daria a mais de 500 km de distância da foz do rio e a 175 km da costa, já em alto mar, no Oceano Atlântico.

Mas a resposta do Janjo não veio ainda e, para acirrar os ânimos, Marina foi flagrada em encontro com o presidente do Ibama, Weslley Galzo, episódio em que deixou o repórter falando sozinho.

O youtuber e influencer político, Kim Paim, reproduziu a cena em suas redes e comentou:

"Marina Silva FUGIU de pergunta do Estadão sobre as falas de Lula sobre a Petrobras. A ministra deu um abraço no ongueiro que preside o Ibama para FUGIR do jornalista @weslley_galzo. Crise no governo segue em alta?"

Há, entretanto, apenas dois caminhos a seguir.

Se Lula interferir na decisão do Ibama, estará se posicionando contra o próprio discurso de campanha (o que não é novidade) e atuando contra o meio-ambiente. Uma situação que o fará bater de frente com os setores mais radicais e com viés de esquerda da velha mídia. Terá ainda que se explicar para as ONGs ambientalistas, setores do judiciário (afinal, seria uma interferência, certo?) e, principalmente, com,Marina Silva.

Situação poderia levar à demissão da ministra, seja por iniciativa dela ou do próprio Palácio do Planalto.

Se Lula defender que se respeite a determinação do Ibama, terá pela frente também a velha mídia, representada pelos jornalistas que defendem o avanço da economia e a necessidade de investimentos e de criação de divisas e empregos. Mas perderá, com certeza, o apoio de parlamentares da região Norte, que querem ver ‘o dinheiro entrando’ em seus estados. 

Entre eles, Randolfe Rodrigues, o mais fiel escudeiro do ex-sindicalista, ainda desde o início do governo de Jair Bolsonaro.

O senador amapaense foi um combativo opositor e mestre em proliferar narrativas e colocar em prática todo o tipo de trava jurídica para impedir o capitão de governar.

Com diversas ações no STF e em outros órgãos judiciais, além da famigerada atuação da CPMI da Covid, Randolfe pode ser considerado um dos ‘criadores e incentivadores’ do atual ativismo judicial que ainda hoje faz da vida de Bolsonaro e de seus apoiadores, dentro e fora do Congresso, um verdadeiro inferno.

Para Lula, perder o senador da Rede, seria como ver se despedaçar o seu principal pilar dentro do poder legislativo.

E será ainda pior se, de aliado, o parlamentar se tornar um opositor… Pois, assim como Lula, ele demonstrou que sabe muito bem como ‘se vingar’.

Confira a 'fuga' de Marina no vídeo abaixo:

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da Redação Ler comentários e comentar