Ao vivo, jornalista ‘abandona a ética', faz acusações sem provas contra Deltan e leva lição desconcertante (veja o vídeo)

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A jornalista do Uol, Fabiola Cidral, parece ter esquecido tudo o que deveria colocar em prática na profissão, coisas básicas que são ensinadas em sala de aula, na universidade, como checar os fatos que pretende utilizar em uma entrevista, buscar argumentos plausíveis para questionamentos mais incisivos e, principalmente, seguir uma pauta sem misturar temas que em nada poderiam se relacionar entre si, principalmente quando o assunto envolve leis e procedimentos judiciais.

Pois ela fez tudo ao contrário, em entrevista com o deputado federal Deltan Dallagnol.

Sem se dar conta do tremendo risco que corria, Cidral resolveu cutucar o parlamentar que acaba de ter seu mandato cassado pelo TSE. Mas Dallagol, antes de ser eleito deputado é formado em direito, com méritos, ex-procurador do Ministério Público Federal e o responsável pela condução das investigações que desmantelaram o maior esquema de corrupção da história do Brasil. Em resumo, um profundo conhecedor da Constituição Federal e dos códigos como o cível, criminal e outros mais.

“Sua cassação foi celebrada, não apenas pelos políticos acusados de corrupção, mas por uma parte da população brasileira que foi para as redes comemorar”, disse.

E prosseguiu, afirmando que alguns juristas alegavam que Dallagol teria sido julgado pelo TSE também por seus erros ao longo da Lava Jato, e questionando se ele se arrependia dos próprios procedimentos.

Educado e paciente, o deputado preferiu responder, apesar da mistura indevida de assuntos e apontou, garantindo que não teria arrependimentos e admitindo que erros não propositais podem ter ocorrido, diante de dezenas de milhares de atos praticados, no grande número de inquéritos, investigações, tempo de duração e pessoas envolvidas nas investigações em várias esferas espalhadas pelo país.

A jornalista, entretanto, preferiu seguir na mesma linha, esquecendo-se que os atos de Dallagnol no MPF em nada poderiam ser vinculados ao julgamento do TSE, considerando que o próprio órgão apontou que não havia sequer processo administrativo aberto contra ele:

“E a fala dos juristas falando dos seus erros cometidos na sua passagem pela procuradoria, o senhor reconhece algum erro”?

Eis a resposta:

"Quais erros? Qual erro, qual caso? qual situação? qual decisão?"

Sem que a jornalista soubesse o que dizer, ele concluiu a lição desconcertante:

“Fabíola, quando alguém faz alguma acusação genérica, isso impede a possibilidade de me defender, de explicar porque a pessoa está errada. Aliás, por isso, são proibidas acusações genéricas no âmbito do direito. Eu preciso que você diga qual ato e qual fato e aí vou explicar porque está errado”.

Ela não conseguiu apresentar um só dado das tais acusações.

Dallagnol, por sua vez, ainda recorre da decisão do TSE na corregedoria da Câmara dos Deputados. Outros recursos também estão em análise pela defesa do parlamentar.

Veja o vídeo:

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da Redação Ler comentários e comentar