desktop_cabecalho

As "lágrimas de crocodilo" de Huck, Miriam Leitão e Felipe Neto

Ler na área do assinante

Lula sempre sonhou em ser um ditador – e isso pode ser uma surpresa para desinformados como Felipe Neto – mas não para veteranos como Miriam Leitão e Luciano Huck, todos chorosos pela indisfarçável admiração que Lula demonstra pelo ditador sanguinário da Venezuela, Nicolas Maduro.

Nos anos 1980, Lula chegou a se tornar amigo pessoal do ditador líbio Muammar Al Kadhafi, apelidado pelos seus próprios pares como ‘Monstro do Deserto'.

Claro que não podemos nos esquecer de Fidel Castro, especialista em fuzilar opositores, jornalistas e homossexuais. 

Em seu tímido protesto no Twitter, Miriam Leitão cobrou Lula que ele fez uma campanha em 2022 ‘em defesa da democracia’ assim ele foi visto no mundo, que o Brasil venceu o perigo autocrata (supostamente representado por Bolsonaro).

‘Defesa da democracia’?

Tá de brincadeira Miriam Leitão, você acha que alguém com o circulo de amizades acima quer saber de democracia?

Vejamos a publicação de Miriam Leitão:

“Lula errou gravemente no tom com que recebeu Maduro. Não por receber Maduro... Normal ele ter relações com vizinhos. O que não pode é ele abonar, aprovar esse tipo de comportamento. Por que aí todas as dúvidas levantadas pela oposição contra Lula, elas reaparecem. Fortalecem.”

Já o influencer Felipe Neto é meio dúbio em sua crítica:

"O grande erro de Lula, ao (sic) meu ver, é a mensagem que ele quer transmitir ao mundo e ao povo brasileiro. Narrativas, por mais podres que possam ser, existem. E hoje, Lula deu um tiro no pé da própria imagem, enchendo a extrema-direita de munição para metralhar a percepção pública de seu governo durante bastante tempo", comentou Neto em um “textão”.

Outro isentão com memória curta é o apresentador Luciano Huck.

Em resposta ao político, o apresentador publicou uma foto no Twitter com crianças venezuelanas de quando visitou um campo de acolhimento na fronteira brasileira.

Huck disse que a ditadura venezuelana é real, e não uma narrativa.

"Ninguém me contou. Fui lá e vi. Estive na fronteira e conversei com dezenas de famílias nos campos de acolhimento fugindo da ditatura venezuelana. Não é só uma narrativa. É real e não tem nada a ver com democracia", disse.

Não entendo a revolta desse pessoal, Lula só está fazendo o que ele sempre fez, apoiando ditadores para colher vantagens pessoais no futuro.

Em relação à Venezuela ele já apoiava Hugo Chaves que era ainda mais cruel que Maduro porque ele mudaria agora.

Aliás será que já podemos associar Lula a Maduro ou ainda está proibido?

Foto de Eduardo Negrão

Eduardo Negrão

Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.

Ler comentários e comentar