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A Venezuela é (quase!) aqui... Lula se associa a este monstro latino-americano

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Depois da constrangedora, vergonhosa, acintosa recepção ao tirano Maduro, só falta mesmo dizer: a Venezuela é (quase!) aqui.

Lula não apenas recebeu, com honras de chefe de Estado, mas – e isto é absolutamente grave - se associou a Maduro, indivíduo que não tem honra e muito menos é chefe de Estado: como todo ditador, Maduro É o Estado. Lembra o monarca francês Luís XIV (1638-1715):

“L’Etat c’est moi” (O Estado sou eu).

Lula não só SE ASSOCIA a este monstro latino-americano, Maduro, como o aconselha a construir sua narrativa (isto é, sua mentira) para contrapor-se às dezenas de relatórios de organizações internacionais (Human Rights Watch, United Nations Human Rights Council - UNHRC etc., mais dezenas de ONGs que monitoram agressões aos direitos humanos no mundo).

Disse o Grande Canalha brasileiro, Lula, aconselhando seu semelhante Maduro (a quem chama, sem constrangimento, de ‘cumpañero’):

“Tá nas suas mãos, ‘cumpañero’ Maduro, construir sua narrativa [ou seja versão] e virar este jogo e aí, NOSSOS adversários vão ter de pedir desculpas (a Maduro, claro) pelos estragos que fizeram.”

Vejam que Lula coloca como “nossos adversários” (quer dizer, dele e de Maduro), países como Estados Unidos, Canadá, União Europeia, e as Nações Unidas.

Olhem para onde este bandalho, Lula, está arrastando o Brasil. Não será surpresa se as nações democráticas passarem a impor sanções contra o Brasil.

O que mais preocupa é que este pronunciamento do ex-presidiário, Lula, se insere em um quadro já de grande intranquilidade nacional, cujas marcas mais assustadoras são o protagonismo político das nossas cortes superiores de Justiça (destaque para o STF e TSE), a soltura dos maiores corruptos jamais gestados em uma democracia ocidental (Lula, inclusive), arbítrios judiciais perpetrados pelo STF e TSE, como a desavergonhada parcialidade nas últimas eleições e a cassação, sem crime cometido, do mandato de Deltan Dallagnol (“missão dada, missão cumprida!”) e ameaça a mandatos, como o de Moro, de Rogério Marinho e outros.

Na véspera da recepção vergonhosa a Maduro - com honras de Estado a quem não tem honra - Lula ofereceu um churrasco (certamente com picanha e boa cerveja) no Alvorada. Entre os convidados, adivinhem: Gilmar Mendes, que considero o maior garantista de impunidade da História Jurídica Ocidental e Alexandre de Moraes, Ditador Judicial Brasileiro, a versão brasileira do século XXI de Tomás de Torquemada (1420-1498), Grande Inquisidor da Inquisição Espanhola.

É impossível não imaginar que a excepcional recepção a ser oferecida a Maduro, no dia seguinte, não tenha sido conversada entre esses personagens. E se o foi, muito provavelmente Lula recebeu o ‘aprobatio’ de seus poderosos hóspedes. Só em pensar nisso, fico horrorizado e clamo aos céus pelo futuro próximo do Brasil.

Por enquanto, já dá para concluir, correlacionando os fatos apresentados acima: a Venezuela é, sim, (quase!) aqui.

Foto de José J. de Espíndola

José J. de Espíndola

Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.

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