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O futuro de Deltan e do Congresso Nacional nas mãos de 7 deputados

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A lista dos sete parlamentares que compõem a ‘mesa diretora’ da Câmara dos Deputados, em Brasília, responsável pelo ‘veredito final’ sobre a validade ou não da cassação do mandato de Deltan Dallagnol (Podemos/PR) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi publicada pela jornalista Cristina Graeml.

Antes, porém, ela fez uma rápida análise dos fatos que levaram à polêmica decisão, em um julgamento que durou ‘apenas um minuto’, e cobrou um posicionamento da sociedade e também do próprio parlamento, que mostrará se é, de fato, um poder independente ou se colocará de joelhos diante do ‘ativismo judicial’:

SERVIÇO PÚBLICO URGENTE: segue a lista de deputados a quem caberá decidir sobre o mandato do dep fed@deltanmd, q ñ infringiu nenhuma regra eleitoral ao se candidatar, mas está sendo perseguido pela ditadura da toga. Caberá a apenas 7 deputados a decisão de resgatar o Estado de Direito no Brasil ou referendar a invencionice do ministro dos tapinhas no rosto e da “missão dada, missão cumprida”.
Será que vão afundar o país de vez nas trevas da ditadura da toga? Mande recado p os nobres parlamentares dizendo se vc prefere o respeito às leis vigentes, aprovadas pelo Congresso, ou a juristocracia, que inventa regras e leis a seu bel prazer e manda cassar ou prender quem desafia o sistema. Eis os nomes dos integrantes da mesa diretora da Câmara dos Deputados, a quem caberá a missão de decidir se o Legislativo seguirá como Poder independente ou se não serve mesmo mais para nada.

Eis a lista:

Arthur Lira (PP/AL) – presidente da Câmara e da mesa diretora, tem sofrido forte pressão do Palácio do Planalto por não aderir às pautas governistas e estaria sob ameaça de investigação pela Polícia Federal, nas recentes operações realizadas contra aliados e até assessores.

Marcos Pereira (Republicanos/SP) – vice-presidente da mesa e um incógnita sobre ‘de que lado está’, considerando que evita expor suas ideias e pensamentos nas redes e tem votado, muitas vezes, com o governo.

Sóstenes Cavalcante (PL/RJ) – segundo vice-presidente, foi o único componente da mesa que se manifestou publicamente, repudiando a cassação de Dallagnol, em diversas postagens com opiniões contundentes contra o TSE

Luciano Bivar (União/PE) – o primeiro-secretário da mesa diretora era o presidente do PSL à época em que Jair Bolsonaro saiu vitorioso pela sigla, na disputa da presidência da República, em 2018, é o atual comandante do União Brasil, resultado da fusão entre seu antigo partido e o Democratas. Bivar acabou se tornando um desafeto de Bolsonaro e preferiu apoiar a ‘terceira via’ nas últimas eleições. Na prática, ajudou Lula a retornar ao Palácio do Planalto.

Maria do Rosário (PT/RS) – segunda-secratária da mesa… dispensa comentários.

Julio Cesar (PSD/PI) – terceiro-secretário, compõe a bancada governista, chegando, inclusive, a fazer parte do grupo do ‘governo de transição’.

Lúcio Mosquini (MDB/RO) – quarto-secretário e último membro da mesa, atua pouco nas redes e costuma se apresentar favoravelmente a pautas conservadoras, mas jamais se posicionou publicamente diante do recente ativismo judicial… também, uma completa incógnita.

São esses que decidirão o futuro do ex-procurador que ajudou a destruir o maior esquema de corrupção da história do país, e cujo preço parece estar ‘sendo cobrado agora à vista e sem desconto’!

Em uma contagem prévia, pode-se considerar 2 votos a 1 pela manutenção da decisão do TSE e 4 incógnitas.

Sabe-se que, politicamente, Deltan fez escolhas erradas e tropeçou algumas vezes, até mesmo ajudando a tirar Bolsonaro de um segundo mandato, ainda que indiretamente.

Mas a confirmação da cassação de seu mandato, nos termos que se apresentaram, será a porteira aberta para uma gigantesca ‘inquisição contra parlamentares que não aderirem ao sistema’ em pleno século 21.

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