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Petista, presidente do BNDES reconhece ‘calote’ da Venezuela e tenta amenizar prejuízo bilionário (veja o vídeo)

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A pergunta feita pela jornalista da Globo, Delis Ortiz, ao narcoditador Nicolás Maduro, durante sua estadia no Brasil, semana passada, ficou marcada na memória.

Ela queria saber sobre a expectativa de retomada dos pagamentos da dívida bilionária contraída pelo país com o BNDES.

Na resposta, carregada de desdém, o autoritário governante disse que ‘iria constituir uma comissão para analisar e, ‘se havia’ mesmo algo a ser pago.

Como todos sabem, Delis acabaria recebendo ainda uma outra resposta, mais dura, ‘que doeu como um soco no peito’!

Pois o presidente do BNDES, o petista Aloizio Mercadante acaba de trazer uma nova e derradeira resposta, de que o país caribenho não tem, absolutamente, como pagar e já foram iniciadas as negociações para buscar outras formas de compensar o calote.

Segundo reportagem da Jovem Pan, a Venezuela deverá usar energia e petróleo para pagar a dívida com o Brasil.

"A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 5, pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante. De acordo com ele, o país comandado por Nicolás Maduro dificilmente terá dinheiro para quitar o débito. Mercadante esclareceu que os passivos com o BNDES já foram quase integralmente cobertos por meio do Fundo de Garantia à Exportação (FGE).
O banco informou que a Venezuela recebeu em contratos de apoio a exportação e serviço de engenharia por parte do BNDES US$ 1,5 bilhão ao longo dos últimos anos. Ao todo, US$ 40 milhões serão indenizados via FGE. O saldo devedor é de US$ 84 milhões. Até agora, já foram indenizados pelo FGE US$ 682 milhões em prestações em atraso da Venezuela”, esclarece a reportagem.

Mercadante alegou ainda que a forte crise social e econômica do país foi a justificativa para o calote e tentou explicar como o pagamento será feito por meio de ‘energia’:

Importávamos energia deles por Roraima e foi suspenso. Assim que se estabelecer, isso pode ser considerado, por exemplo, como pagamento da dívida”, disse o presidente do BNDES

Segundo a matéria da Jovem Pan, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad vai criar um grupo de trabalho para consolidar a dívida da Venezuela com o Brasil e organizar a programação de pagamento dos débitos.

Tudo, por enquanto, muito pouco profundo e sem detalhes.

No total, foram 6 empréstimos realizados pela Venezuela junto ao BNDES entre 2001 e 2015.

Segundo levantamento publicado pela BBC, no final de maio,

"Os débitos da Venezuela junto ao governo brasileiro soma US$ 1.268.151.276,81, sendo US$ 1.095.002.908,09 referente a valores já indenizados pelo Fundo de Garantia à Exportação (FGE) e US$ 53.987.162,42, referentes a indenizações a serem pagas pelo FGE".
O Fundo de Garantia à Exportação é um fundo de natureza contábil vinculado ao Ministério da Fazenda. Ele foi criado em setembro de 1997 para cobrir operações amparadas pelo Seguro de Crédito à Exportação (SCE).

Em resumo, em caso de inadimplência, o dinheiro para bancar o calote de outros países junto ao BNDES, sai dos cofres do Tesouro Nacional.

Um soco no peito do contribuinte!

Veja o vídeo:

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da Redação Ler comentários e comentar