A irritação de Rosa Weber com a atitude de Mendonça e todos os seus desdobramentos

08/06/2023 às 12:02 Ler na área do assinante

Claro que Rosa Weber ficou irritada com o pedido de vista sobre a questão do Marco Temporal.

Caso o tema andasse naquele dia, uma boa resposta para a Câmara seria dada e o governo teria louros para dizer que a governabilidade anda com o Congresso ou sem ele.

Ao ouvir a explanação de Mendonça, segundo o regimento, a apreciação levaria noventa dias para retornar ao plenário do STF. Com isso, o número de votos contrários a anulação do Marco pode aumentar, junto com a insatisfação de muitos grupos, que pressionam as autoridades.

Isso faz Pacheco, que estava sentado no projeto, começar a se coçar. Noventa dias de espera, aumenta a pressão sobre o Senado, e vai trazer desgaste a sua imagem... Imagem que teria de manter, para ganhar a tão suada cadeira de ministro, mas aí vem a novidade: Lula pode dar a segunda vaga a outra pessoa, no intuito de agradar o eleitor mais radical. Na certeza de estar fora do STF, uma mudança no humor do mineiro pode ocorrer, e nisso a apreensão e preocupação de Lula aumenta.

Caso outro pedido de vista ocorra, teremos mais noventa dias depois do prazo, e nessa tenho certeza que os ministros adiantariam seus votos para fazer maioria. Duzentos e trinta e cinco hectares para cada índio, soa absurdo até para quem aprova, mas não sabe bem do que está falando.

Os dois ministros indicados por Bolsonaro, sempre vão votar junto com as turmas, quando houver maioria absoluta de votos. Queimar influência e poder de articulação para pautas mais difíceis, é uma burrice que não vão cometer.

Quando a movimentação de material polêmico neutro correr a corte, esses votos serão cobrados e farão diferença para pautas específicas. Nisso a cobrança sobre eles não deve ser feita de modo público, como muitos andam fazendo.

O Congresso pode ser esperto e usar o voto de Moraes para indenização milionária dos produtores, e isso traria mais dificuldade para a revogação do Marco.

Meu medo é que brotem do chão descendentes de índios, que moram próximo a Paulista, para reivindicar terras de produtores, que moram com suas famílias a mais de 150 anos nos locais remotos.

A pauta é um ponto importante para a direita. E é mais que necessário, acompanhar seus desdobramentos.

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