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A estranha tática de um ministro do TSE para a votação da inelegibilidade de Bolsonaro

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Apressado, o ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), relator da ação que pode decidir pela inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), já enviou aos colegas de Corte o rascunho do voto que vai apresentar no julgamento previsto para começar no próximo dia 22 de junho.

Em tese, a decisão está em sigilo mesmo assim. 

Mas, a colunista Carolina Brígido, do portal UOL, já adiantou que o texto tem 460 páginas.

Segundo a colunista, a atitude também foi adotada, no caso envolvendo Bolsonaro, para tentar evitar pedidos de vista.

Realmente, o ministro parece muito ansioso para definir logo a situação de Jair Bolsonaro.

O argumento para a ação que está pautada para julgamento está relacionado a uma reunião que Bolsonaro teve com embaixadores em Brasília, em julho de 2022. Na ocasião, o então presidente da República fez críticas à urna eletrônica e ao sistema eleitoral brasileiro. 

Ou seja, no mesmo país onde o presidente em exercício foi condenado em três instâncias, por vários juízes, com centenas de evidências e várias testemunhas, cujo processo foi supervisionado por todo tempo por um ministro do Supremo; numa investigação que gerou processos em mais de 25 países inclusive com dois ex-presidentes estrangeiros presos e um que se suicidou. E no final ele foi liberado por ter sido julgado no ‘foro equivocado’.

Agora, podemos ver um ex-presidente perder seus direitos porque externou sua opinião para diplomatas estrangeiros.

O Brasil é um país difícil de entender.

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da Redação Ler comentários e comentar