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Revista internacional "chora" ao descobrir quem realmente é o ex-presidiário

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Aos poucos, os 'isentões' do mundo todo – inclusive da imprensa internacional que trabalharam em consórcio para difamar o ex-presidente Jair Bolsonaro – vão acordando do seu sonho onde o chefe do maior esquema de corrupção do ocidente, seria uma "vítima injustiçada" por alguns xerifes de Curitiba.

Essa semana, foi a vez da tradicional revista francesa L'Express, "chorar as pitangas" em relação ao 'Lula da vida real'. A publicação francesa traz na edição desta semana uma crítica duríssima a diplomacia brasileira neste início de terceiro mandato de Lula.

O L’Express reconhece que acreditou na "magia Lula".

‘Magia Lula’ que geringonça é essa?

Como um veiculo tão tarimbado, com 70 anos de tradição, vai acreditar na ‘magia’ de um político.

Não existe magia-Lula, da mesma forma que não existe magia-Macron, magia-Putin ou magia-Biden. 

O que realmente existe é a má fé de milhares de jornalistas, editores e donos de veículos de comunicação que criaram uma narrativa para convencer o público que um político que acabara de sair da cadeia, não por um, mas por sucessivos escândalos de corrupção que tiveram desdobramentos em mais de 30 países – teria condições de fazer um governo sério.

A verdade é que Lula com seu notório desconhecimento da geopolítica internacional, atrapalhou o discurso que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, era uma vitima inocente do cruel Vladimir Putin e que todo dinheiro e material bélico disponível deveria ser destinado a Ucrânia sem muita supervisão. Um negócio que está sendo péssimo para a população norte-americana e europeia, mas excelente  para os políticos dos mesmos países que ‘gerenciam’ essa ajuda.

O amor acabou depois que o presidente brasileiro "desmereceu" o ucraniano e, ao mesmo tempo, elogiou o venezuelano Nicolás Maduro – mas o Lula é amigo de Maduro desde quando ele era vice do Hugo Chaves. Aliás em 2022 o presidente francês foi flagrado aos afagos com o mesmo Nicolas Maduro, tentando conseguir petróleo mais barato no auge da crise energética causada pela guerra russo-ucraniana.

 A L’Express lembra que a diplomacia brasileira criada em 1821, desfruta de "grande prestígio por seu profissionalismo e sua tradição reconhecida de pragmatismo". Grande prestígio, onde? A diplomacia brasileira não sabe sequer quem é efetivamente seu chanceler, se o embaixador Mauro Vieira ou Celso Amorim.

A revista francesa escreve "aqueles que admiravam o presidente brasileiro não entendem". Isso pode até ser, mas aqueles que conhecem Lula não estão nem um pouco surpresos.

Os isentões comedores de croissant também recordam que na última cúpula do G7, no Japão, Lula deu outro show de grosseria ao ser o único a não se levantar para cumprimentar o líder ucraniano. Inacreditável que a publicação francesa, que cedeu centenas de paginas à Lula nas últimas décadas, não tenha percebido que para o líder brasileiro o mundo é plano e simplista: quem comunga com a esquerda é seu aliado, o resto do planeta é inimigo – inclusive os brasileiros que não simpatizam com o socialismo.

 Poucos dias depois criticar o papel da Ucrânia na guerra, Lula recebeu com honras de estado o chanceler russo Sergei Lavrov em Brasília. 

"Assim, se esvaíram as ambições do Brasil, que esperava atuar como mediador na resolução do conflito iniciado por Vladimir Putin", analisa L'Express.
"E na semana retrasada, de novo! O brasileiro reabilitou o presidente venezuelano, cuja única diferença com um ditador de direita é que ele é de esquerda", avalia a revista.

Bom, se a imprensa europeia seguir essa choradeira arrependida da L’Express, vai faltar lenço no velho continente.

Foto de Eduardo Negrão

Eduardo Negrão

Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.

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