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Em total degradação, Estadão publica fake news e é obrigado a se retratar

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Fundado no século XIX, com 148 anos de existência, o Estadão sempre foi um exemplo de uma mídia conservadora, porém autônoma.

Um dos raros grandes veículos a enfrentar abertamente o regime militar, mas sempre dentro das quatro linhas da constituição.

Inexplicavelmente, o Estadão embarcou na canoa anti-bolsonarista e quando deu por si já estava abraçado com o Lula, Alberto Fernandes, Maduro e outros esquerdista radicais.

Com a bússola desorientada que o socialismo - ansioso para condenar qualquer grupo ou instituição que apoie Bolsonaro - o jornal Estadão publicou, sem a devida checagem, uma nota falsa atribuída a comissão interclubes das forças armadas. Que trazia a seguinte Manchete:

"Clubes militares desafiam comando do exército pedem a Coronel golpista que se exile nos EUA".

Em referência ao Coronel Jean Lawand Junior e ao Tenente Coronel Mauro César Cid, ambos investigados pela Polícia Federal por um suposto plano para um "golpe de estado".

Porém poucas horas depois da veiculação da primeira reportagem, assinada por Marcelo Godoy, o Estadão teve que se retratar. Descobriu-se que o comunicado era falso e o print era apenas uma dessas "Fake News" de grupo de 'tias do WhatsApp'.

Com um tom lacônico, o jornal se desculpou afirmando que daqui para frente "compromete-se a reforçar ainda mais seu processo de apuração".

Bastava ser um pouco mais plural e menos maniqueísta que esse tipo de erro seria facilmente evitado.

Foto de Eduardo Negrão

Eduardo Negrão

Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.

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