Justiça manda soltar doleira acusada de narcotráfico com o PCC

23/06/2023 às 10:53 Ler na área do assinante

Um fato é inegável, grandes traficantes têm obtido sucessivas vitórias jurídicas no Brasil nos últimos tempos.

O caso mais famoso se refere ao do traficante André de Oliveira Macedo, conhecido como André do Rap, que está há 500 dias foragido sem que a polícia tenha ideia de onde ele se encontra.

Ele havia sido preso em 2019 com muito esforço pela Policia Civil carioca em Angra dos Reis. No ato da prisão ele ofereceu R$ 10 milhões para os policiais permitirem sua fuga, os honrados policiais recusaram.

Não adiantou, um ano depois, com um habeas corpus do STF, ele foi solto e fugiu do país.

Em abril de 2023. mais uma humilhação... Dessa vez para Policia Civil de São Paulo que, por uma decisão do STJ, teve que devolver o helicóptero do mesmo traficante, André do Rap, mesmo com ele figurando na lista entre ‘os mais procurados’. Em nenhum país do mundo essas decisões fazem sentido.

Agora a criminosa reincidente, Nelma Kodama, foi solta apesar ser flagrada tentando enviar 580 quilos de cocaína para Europa, escondidas na fuselagem de um avião. A decisão partiu de um desembargador do TRF-1. A apreensão da droga aconteceu no aeroporto de Salvador em 09 de fevereiro de 2021.

De acordo com a Polícia Federal (PF), uma parte da droga pertencia a Nelma e o restante a um integrante do alto escalão do PCC – um caso clássico de tráfico internacional de drogas e formação de quadrilha.

Não por coincidência, Nelma Kodama foi presa pela Policia Federal em abril de 2022 em um hotel de luxo em Lisboa, Portugal – ela estava aguardando a chegada da droga. 

Talvez você esteja lembrado do nome de Nelma Kodama, ela já havia sido presa na Lava Jato por lavar grandes quantidades de dinheiro para os corruptos brasileiros – apesar da montanha de provas, logo ela foi solta.

Ela foi presa, também, em março de 2014, no aeroporto internacional de SP, quando tentava embarcar para Milão, na Itália, com 200 mil euros escondidos na calcinha. No mesmo ano, a doleira acabou condenada a 18 anos e 4 meses de prisão – e novamente ela não cumpriu a pena.

Eduardo Negrão

Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.

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