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Privatização de estradas é questão emergencial

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Urge realizar os leilões de concessões de estradas para destravar o investimento privado e melhorar pontos críticos de nossa infraestrutura.

Tenho como exemplo próximo, que enfrento seguidamente, o trecho da BR 101 entre Feira de Santana e a Grande Recife. É uma estrada vital para o Nordeste, que em muitos trechos tornou-se um suplício para viajantes a passeio, trabalhadores, transportadores e as muitas indústrias que operam no entorno da rodovia.

O segmento entre Aracaju e Porto Real do Colégio, com pouco mais de 100 quilômetros, é um retrato acabado do que o Brasil tem de pior em infraestrutura: obras de duplicação incompletas, asfalto em péssimas condições, pontes abandonadas há anos.

Se depender do investimento público, teremos mais morosidade, erros de projeto, corrupção e degradação. Quase todos concordam que é preferível pagar pedágio a um concessionário privado (que deverá ser módico, dado o grande movimento) a seguir amargando os muitos prejuízos e correndo os muitos riscos que a estrada ora apresenta.

Hora de agir, presidente Temer. E que o TCU tenha também a consciência da urgência, que pode ser conciliada com a fiscalização adequada. Do jeito que está, sofrem e penam sem necessidade baianos, sergipanos, alagoanos, pernambucanos e todo o país, por tabela, pois se encarece os fretes, se atrasam as entregas, se castiga a indústria e o agronegócio.

É um desabafo de usuário, mas também um manifesto de cidadão. Faça-se o óbvio. E rápido.

Aurélio Schommer

da Redação Ler comentários e comentar