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General treme e tudo caminha para uma pressão sem precedentes contra Lula

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Assistindo a sessão da CPMI com a convocação do ex-ministro do GSI do governo Lula, General Gonçalves Dias, vimos a admissão de que realmente houve manipulação em um relatório da Abin enviado ao Congresso Nacional e que esse relatório continha alertas emitidos antes do dia 8 de janeiro.

No depoimento na CPI do 8/1 do DF, Gonçalves Dias afirmou que o então secretário-executivo do GSI, General Carlos José Russo Assumpção Penteado, não tinha repassado às informações sobre as manifestações que estavam ocorrendo na Praça dos Três Poderes.

O depoimento é conflitante pois se as informações não foram repassadas, como G. Dias teria feito a edição no relatório da Abin?

As mãos do velho tremiam, porque a base governista quase não olhava para ele durante o depoimento. Ou seja, a impressão geral foi que o General foi entregue aos tubarões, para tentar salvar Dino. O pessoal da Abin tem de esclarecer a CPMI, as declarações do ex-ministro de Lula.

O depoimento de George Washington também foi interessante. Segundo o depoente, parte do declarado foi dito sobre pressão, e o mesmo mandou que os nomes dos presidentes fossem retirados dos relatórios. Visto que muita coisa não bate com as declarações anteriores é urgente a convocação dos policiais da PF para esclarecer os pontos nebulosos. Nisso tudo, um aparente clima de desvantagem ronda o governo, que conta os dias para o recesso no intuito de que a CPMI perca fôlego.

Arthur Maia parece indisposto com parte dos parlamentares do governo, e deixa claro que vai ser imparcial em todos os pedidos.

Isso significa que enquanto Lula não der o que o Centrão quer, a CPMI pode apertar mais.

Lira ainda está irritado com os ataques da mídia contra parentes e aliados, e vai continuar batendo em quem mantém essa articulação.

Apesar dos pesares, tudo caminha até bem na pressão contra Inácio. Se a direita não tropeçar nas vitórias, podemos ter um final de Junho bem interessante.

da Redação Ler comentários e comentar