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O erro crucial de Putin, as chances de o golpe prosperar e o temor americano

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Conversei com analistas europeus sobre os acontecimentos na Rússia.

Eis o resumo:

O Wagner Group é uma organização paramilitar liderada pelo empresário russo Yevgeny Prigozhin. Até agora, Prigozhin e seus mercenários serviram aos interesses do Estado russo, desempenhando papel fundamental em vários conflitos, incluindo a luta pela região de Donbass, na Ucrânia.

Putin "terceirizava" serviços sujos para o Wagner, cuja existência nunca foi reconhecida publicamente. A situação mudou com a invasão da Ucrânia. Quando autorizou Prigozhin a formar o que se tornou um exército privado, Putin pode ter atiçado as ambições políticas do empresário.

Há muitas incógnitas no momento. Uma grande parte das tropas russas operacionalmente utilizáveis ​​está na Ucrânia. Algumas unidades profissionais permanecem na Rússia, além de muitos recrutas que poderiam ser cooptados pelo Wagner Group.

O grande fator desconhecido é a Rosgardia, a Guarda Nacional da Rússia, que tem 340 mil membros em todo o país. Na região de Moscou deve haver entre 40 mil homens, que poderiam ser usados ​​contra Prigozhin.

A Força Aérea Russa aparentemente ainda não se posicionou, mas poderia intervir rapidamente contra o Wagner. Tudo depende de quanto apoio Prigozhin realmente tem, tanto na Força Aérea quanto em várias forças militarizadas. Se ele conseguiu apoio suficiente nas Forças Armadas, ele pode mobilizar os militares descontentes com a longa e pesada guerra na Ucrânia, e ter sucesso em lançar uma nova revolução na Rússia.

Uma coisa parece certa: haverá derramamento de sangue.

Alguns analistas acreditam que Prigozhin recebe algum apoio externo. Tropas e recursos do Wagner Group foram realocados pela região há alguns meses, e esse movimento não pode ter escapado ao olhar atento de vários serviços de inteligência estrangeiros.

Mas a aposta em Prigozhin não parece boa neste momento.

Há informações de que o intuito real do motim seria tomar o controle do arsenal nuclear.

A situação é considerada crítica. Essa é a maior preocupação dos EUA no momento.

Moscou teria autorizado o uso de armas táticas nucleares no caso de participação ocidental no motim.

Texto de Roberto Motta. Engenheiro. Autor de 5 livros. Comentarista da Jovem Pan News. Ex-consultor do Banco Mundial e ex-Secretário de Estado.

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Contamos com você nessa batalha cruel!

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