URGENTE: Anistiados por Putin, mercenários russos anunciam fim da rebelião e algo muito estranho 'fica no ar'
24/06/2023 às 19:37 Ler na área do assinante
Reprodução G1
De acordo com o portal de notícias G1, Yevgeny Prigozhin, o líder do grupo Wagner que reúne pelo menos 50 mil soldados mercenários, sendo cerca de 25 mil no território russo, anunciou que suas tropas já estão dando meia volta e desistiram da suposta ‘tentativa de golpe de Estado’ contra o presidente Vladimir Putin.
No acordo, anunciado pelo porta-voz do governo, Dmitry Peskov, Prigozhin não será processado pelo Kremlin como traidor e se exilará imediatamente na Bielorrussa, país aliado de Moscou.
'Evitar derramamento de sangue é mais importante que punir as pessoas', disse Peskov.
A rebelião foi iniciada nesta sexta-feira (23), após um bombardeio atingir a sede do Grupo Wagner. Apesar dos generais russos afirmarem que se tratava de ‘fogo-amigo’, Prigozhin liderou a rebelião, com a imediata saída de comboios carregados de soldados e veículos blindados, rumo a Moscou
Eles tomaram a cidade de Rostov, com cerca de 1 milhão de habitantes e, na tarde deste sábado, se aproximavam da sede do governo e havia temores de um confronto em plena capital russa.
"Em 23 de junho, embarcamos em uma marcha por justiça. Agora chegou o momento em que sangue pode ser derramado. Compreendendo a responsabilidade de que o sangue russo seja derramado de um lado, estamos recuando nossos comboios e voltando aos campos de campanha, disse Prigozhin.
Segundo o portal de notícias, “Há meses, Prigozhin vinha tendo desentendimentos com o Ministério da Defesa russo por conta da falta de armas e suprimentos de guerra para suas tropas.
O fato é que em pouco mais de 24 horas, o que parecia ser o início de uma sangrenta e midiática 'guerra civil russa', anunciada como ‘golpe de Estado’ pela mídia internacional e brasileira, acabou praticamente sem tiros, sem mortos e sem a ‘cabeça’ de Putin em uma bandeja, como muitos chegaram a apostar.
Algo muito estranho, cujos desdobramentos poderemos ter nos próximos dias. Teria sido uma encenação – a velha cortina de fumaça – para atrair a atenção da OTAN e das tropas ucranianas para um lado, enquanto o exército russo planejava uma ação em outro front?
E quanto a Vladimir Putin, teria sido mais uma demonstração de força?
Mais do que nunca vale a quela velha a máxima muito utilizada em situações em que algo não dá certo: “Esqueceram de combinar com os russos”.
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