Liberdade "respira" na Europa com vitória da direita (veja o vídeo)

26/06/2023 às 18:42 Ler na área do assinante

A Grécia é mais um país europeu a dizer não a agenda globalista.

Depois de Suécia, Hungria, Áustria, Polônia e Itália; os gregos deram uma grande vitória ao O partido Nova Democracia de direita de Kyriakos, ex-primeiro-ministro do país helênico. Partido Nova Democracia, no poder de 2019, teve 40,5% dos votos, mais do que o dobro do partido de esquerda Syriza, de Alexis Tsipras, que obteve 17,8% segundo resultados baseados na apuração de mais de 90% dos colégios eleitorais.

“O Nova Democracia é o partido de centro-direita mais forte da Europa! O povo nos deu um mandato forte para avançarmos rumo às grandes mudanças de que o país necessita. O Nova Democracia é o partido de centro-direita mais forte da Europa!”, discursou Mitsotakis, de 55 anos, para seus apoiadores.

A direita terá amplo domínio no unicameral parlamento grego, unicameral. As eleições devem garantir à direita 157 das 300 cadeiras do, segundo analistas. Isso permitirá um retorno triunfal à Kyriakos Mitsotakis que voltará a ocupar o cargo de primeiro-ministro, o qual teve que deixar no fim de maio, antes das eleições.

Outro partido ainda mais à direita, o Spartiates, também aumentou sua bancada com a vitória eleitoral deste domingo para 50 deputados na câmara (de um total de 300), o que poderia ajudar Mitsotakis de forma decisiva.

DIREITA CRESCE EM TODA A EUROPA

Mesmo em países governados pela esquerda, com ao França de Emmanuel Macron, a sombra da direita cresce. A líder dos conservadores no país, Marine Le Pen, da Frente Nacional, chegou ao segundo turno nas duas vezes – Le Pen obteve 34% dos votos em 2017 (em comparação com os 66 de Macron) e subiu para 41% em 2022 (em comparação com os 59 de Macron), consolidando sua posição como alternativa e diminuindo a diferença.

Na Alemanha, o partido Alternativa para a Alemanha (AfD) cresceu rapidamente com sua agenda contra os migrantes e a União Europeia até se tornar a terceira força em 2017. Embora desde então sua influência tenha sido reduzida: atualmente a quinta força no Bundestag, o parlamento alemão, com 79 assentos. Enquanto na Espanha o partido Vox, também com uma agenda ligada à extrema-direita, é atualmente a terceira força no Congresso dos Deputados, com 52 cadeiras.

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