Ministros vão tornar Bolsonaro inelegível, mas algo surpreendente ainda pode acontecer (veja o vídeo)

O julgamento que deve decretar a inelegibilidade para o ex-presidente Jair Bolsonaro teve a sessão plenária suspensa nessa quinta (29) pelo ministro Alexandre de Moraes, para retornar hoje (30) ao meio-dia.

Esse julgamento que começou na terça (27), com o voto favorável a inelegibilidade, dado pelo Corregedor Geral Eleitoral, o ministro Benedito Gonçalves, o famoso "missão dada missão cumprida", transcorreu dentro da normalidade esperada, porém um fato curioso chamou a atenção: o voto contrário a inelegibilidade, dado pelo ministro Raul Araújo, gerou um desagrado na Ministra Carmén Lúcia, em Alexandre de Moraes e no ministro "missão dada missão cumprida", que quebraram o protocolo e deselegantemente interromperam o voto do ministro Araújo.

Cogita-se que o ministro Alexandre de Moraes queria a unanimidade para a inelegibilidade, para que essa narrativa medonha fosse alicerçada em 7 a 0. Queria uma pá de ca.

Entretanto, ainda podemos ter mais um voto contrário vindo do ministro Kássio Nunes Marques, que poderá inclusive fazer um pedido de vistas, sabendo que temos agora dia 1° o recesso forense isso pode se revelar em uma boa notícia, pois independente do resultado desse julgamento, o fato da não ter unanimidade, abre margem para recurso e questionamento de LEGITIMIDADE eleitoral. Portanto, nem tudo estará acabado.

Outra boa notícia que se encaixa na possível ilegitimidade desse julgamento é no colo de quem cairá ele: do futuro presidente do TSE que será?

Kassio Nunes Marques!

Nem tudo parece ser tão bizarro nesse cenário macabro que se tornou a justiça brasileira.

Veja o vídeo: