O mito inelegível e o maior pesadelo da esquerda

Uma das definições mais certeiras para a expressão ‘mito’ é a de ‘utopia’.

Não à toa, a palavra ‘mito’ foi a que definiu Bolsonaro junto ao povo brasileiro a partir de sua candidatura à presidência, em 2017.

Hoje, a esquerda tenta corrigir o enorme erro cometido, quando, em 2018, subestimou Jair Bolsonaro e perdeu - em tese - as ruas e o poder.

O consórcio tirou os direitos políticos do presidente, como esperado.

É um dos caminhos possíveis.

Outro é prender Bolsonaro.

Ou - sejamos realistas - repetir a ação do quase assassino Adélio Bispo e rezar pra dar certo.

Infelizmente para o consórcio, entretanto, nada disso vai funcionar.

Como escrevi há dias, há muito Bolsonaro deixou de ser simplesmente um homem ou um ex-presidente aos olhos de toda a sociedade brasileira.

Virou uma IDEIA.

Como IDEIA, se distancia do homem que erra, fraqueja ou falha.

Foi assim com Mandela, Gandhi ou JF Kennedy, assassinado em 1963.

A IDEIA forte não falha, e cresce, quanto mais perseguida ou atacada.

Sua base de sustentação tem origem justamente na palavra ‘mito’, que traz embutido o conceito de uma utopia com valores fundamentais de família, pátria e liberdade.

E a pergunta que fica é: qual o dano real de se perder direitos políticos num sistema onde eles não existem, que é o caso?

O foco da luta dos brasileiros deve ser, agora, a de regar, manter e fazer crescer a semente plantada por Bolsonaro.

Que é muito maior do que um desgoverno incompetente e vingativo, mantendo uma fachada ‘democrática’ sem permitir a liberdade.

E diante do mundo que vai reagir fortemente à instalação de uma ditadura explícita e armada numa nação continental e com a importância que tem o Brasil hoje.

A inelegibilidade do homem Bolsonaro era prevista, faz parte da ação nefasta da esquerda.

Entretanto, o futuro da ideia para todos é uma incógnita.

Esse futuro, a médio ou longo prazo, é o pesadelo da esquerda.

E o sonho dos brasileiros, colocar o velho consórcio e a esquerda em seu devido lugar na história: a lata de lixo.