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O monstro ideológico do bem está pronto para ser solto (veja o vídeo)

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O monstro a que se refere este texto chama-se Daniel Moraes Bittar, trabalha com Tecnologia da Informação (TI), mora em Brasília e é militante do PT.

Ele sequestrou uma menina de 12 anos, quando deixava a escola, aprisionou-a em uma mala e a manteve acorrentada em sua cama, onde a estuprava. 

Foi preso em flagrante.

O curioso e ao mesmo tempo revoltante é que ele posava de bom moço no Facebook, defendia nobres causas atuais, como a defesa do meio ambiente, da fauna e da flora, além de pugnar por princípios de respeito às causas feministas. Em suma, um rematado farsante, hipócrita, mentiroso e, como os fatos acabam de demonstrar, um cruel estuprador, insensível e indivíduo absolutamente despido de empatia.

Este monstro é objeto do vídeo cujo endereço dou abaixo e, temo, não ficará muito tempo preso. Bons e vários advogados certamente lhe serão servidos.

Lembram de Adélio Bispo de Oliveira, o esfaqueador de Bolsonaro?

Sem emprego e sem residência fixa, foi atendido por cinco caros advogados, chegados de jatinho, para defendê-lo. Quem os pagou? Não se sabe; a lei brasileira é muito eficiente em proteger quem protege certos bandidos. Existem suspeitas que chegam até o PCC, mas são apenas suspeitas.

Ao monstro sequestrador de que fala o vídeo abaixo, certamente lhe será concedida a imediata “Audiência de Custódia”, a mesma audiência que, até hoje, foi negada aos presos dos eventos de 08/01.

Na tal audiência serão ouvidos o preso, seus advogados, o Ministério Público, mas jamais os agentes que fizeram a prisão.

O Juiz analisa a prisão sob o aspecto da legalidade e regularidade do flagrante, tudo através do que disser o próprio preso, os seus advogados e o MP, que não participou presencialmente da prisão. O depoimento dos polícias nem é tomado. Com base no que ouve, o Juiz decidirá sobre a necessidade de continuar a prisão ou a concessão da liberdade, com imposição ou não de medidas cautelares.

Como o preso, no caso, tem endereço residencial, tem emprego e é primário, a probabilidade de soltura é grande. Se a decisão do Juiz for pela continuação da prisão, certamente os advogados entrarão com Habeas Corpus - instrumento negado aos presos de 08/01, pois que estes foram presos a mando de um ministro do STF, embora não tenham foro privilegiado! – e, temo ainda, o monstro sequestrador e estuprador deverá ser solto. Assim é o Brasil de hoje.

Ah, sim - isto nem deveria ser objeto de meus temores; mas como os tempos são outros, oh deuses! -, temo que, sendo o preso militante petista, apoiador da campanha “O amor venceu”, e membro da hoste que chama Bolsonaro de “genocida”, “misógino”, etc., considera Lula o melhor presidente que o Brasil já teve, temo, dizia, que de alguma forma isto irá favorecê-lo. Detesto pensar isto, mas não consigo evitar pensar, ante o quadro de distopia político/jurídico que assola o País.

Eis o vídeo a que me referi acima:

Foto de José J. de Espíndola

José J. de Espíndola

Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.

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