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Antidemocrático e vingativo... Lula plantou e agora terá sua colheita maldita

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Nicolás Maduro combate todo e qualquer um que ouse pensar diferente dele. E impõe como pena, a fome, a miséria, o desemprego, a censura… E se alguém insistir em se rebelar, a tortura e a morte são os destinos impostos pelo narcoditador.

Miguel Díaz-Canel é o marionete da família Castro. Comanda a ilha de Cuba com a mesma dureza dos irmãos Fidel e Raul, porém disfarçado de ‘novos ares’. Um 'líder' antenado no mundo moderno, plugado nas redes, sempre sorridente para as câmeras, sem os longos discursos revolucionários, porém seguindo à risca a cartilha da opressão. Pois, mesmo após sua ascensão ao poder, tudo continua exatamente como ficou há 70 anos, no dia da revolução que prometeu mudar um conceito de sociedade, mas a estagnou de tal forma que o relógio parece ter parado, desde então.

Assim duas gerações inteiras já foram completamente perdidas, sem saber o que é progresso e liberdade a não ser quando se jogam ao mar em balsas de madeira amarradas com cordas. Uma loteria que pode acabar no duro e turbulento recomeço no país vizinho, os Estados Unidos, ou na trágica morte, servindo de banquete aos tubarões.

Recentemente, uma grande revolta popular explodiu na ilha, mas Díaz-Canel mostrou que aprendeu bem a lição passada por seus mentores. Repressão, prisões e, sem dúvida, mortes, foi a pena imposta aos insurgentes.

A diferença é que desta vez, as redes sociais, ainda que clandestinamente, estavam presentes e os eventos foram ‘vazados’. Assim, é possível imaginar quantas dezenas ou até centenas de vezes os protestos ocorreram também nas últimas décadas, mas sem que o mundo tenha ficado ciente.

E temos agora ainda um novo ditador na área. Daniel Ortega, na Nicaragua que já não pode ter mais padres e freiras e cujas igrejas foram fechadas. Assim como ocorreu em Cuba e na Venezuela, no país da América Central os meios de comunicações começam a ser fechados. Logo, uma única TV estatal determinará o que o povo pode falar, ver e ouvir.

Três ditadores sanguinários que seguem a cartilha comunista e assumem, em seus atos e discursos, que é esse o sistema que consideram ideal.

E agora, Lula, no discurso de abertura do Foro de São Paulo vem com esta terrível fala, sem qualquer rodeio, de que tem orgulho e quer ser chamado de comunista.

“É isso que temos combatido historicamente, a pauta do costume… da família, do patriotismo”, disse o descondenado, sem conseguir mais se conter.

No mesmo dia ainda concederia uma absurda entrevista, elogiando o ‘sistema democrático’ da Venezuela e dizendo que ‘democracia é relativa’, pois para um é de um jeito e para outro é de outro jeito.

Constituição? Estado Democrático de Direito? Ora, de que valem?

Lula foi solto, teve seus direitos políticos devolvidos e trouxe o resto da gangue para concluir o serviço.

Para alcançar seus objetivos, estão tirando do caminho aqueles que podem impedi-los.

São aplaudidos e apoiados por uma claque de imbecis que juram estar lutando pela liberdade, contra os ‘golpistas opressores’ e em defesa dos ‘direitos humanos’, em uma cegueira coletiva que ultrapassa o fanatismo.

Aterrorizante? Sim!

Mas é preciso lembrar que o mundo tem convivido com ditadores e guerras desde sempre…

E sabemos onde isso vai acabar e quem serão os derrotados.

É impressionante como as coisas aconteceram bem mais rápido do que se imaginava, desde que o ex-sindicalista assumiu o comando do país. Seis meses apenas. mas que parecem seis anos, tal o impacto de seus atos insanos e vingativos.

Não se surpreendam, então, se a resposta vier na mesma velocidade e proporção, pois é uma imensa imensa tolice achar o Brasil pode se tornar uma Venezuela, Nicarágua ou Cuba.

Observem, pois já está começando.

O ditado de que 'cada um colhe o que planta' é infalível.

Foto de Uélson Kalinovski

Uélson Kalinovski

Jornalista desde 1996, com especialização em Ciência Política e mais de uma década de experiência na cobertura dos temas nacionais, em Brasília.
Executivo da produtora UK Studios, em Jundiaí/SP.
ukalinovski@gmail.com / Uelson Kalinovski (Facebook e YouTube) / @uelsonkalinovsk (Twitter)

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