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Contra ‘linchamento público’, partidos querem o fim do sigilo nas delações da Odebrecht, menos o PT

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Diversos partidos políticos, incluindo até mesmo o PMDB, manifestaram disposição de ir esta semana até o ministro Edson Fachin, o novo relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, defender o fim do sigilo nas delações premiadas.

Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, ‘o movimento une a cúpula do Congresso e conta com o apoio do Planalto’.

Além do próprio PMDB, PSDB e PSD já manifestaram interesse na quebra do sigilo.

Na visão de um dos líderes partidários está em curso uma espécie de ‘linchamento público’ de citados com base no vazamento de informações.

A abertura dos depoimentos evitaria a especulação que vem sendo adotada por ativistas políticos nas redes sociais, especialmente os petistas.

O próprio presidente Michel Temer já defendeu publicamente o fim do sigilo da delação firmada pela Odebrecht.

O líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP) endossa o discurso. "Acho preferível a abertura dos dados ao segredo de polichinelo e ao vazamento ilegal", disse o tucano.

O PT, em contrapartida, não se manifesta. Sabidamente o maior envolvido na delação da construtora, com a manutenção do sigilo pode continuar fazendo ataques e disparando para todos os lados nas redes sociais e na mídia.

da Redação

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