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A única declaração do tenente-coronel Mauro Cid na CPMI (veja o vídeo)

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O ex-ajudante de ordens do então presidente da República Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, decidiu usar o direito ao silêncio nesta terça-feira (11) na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos do dia 8 de janeiro.

Porém, o militar fez uma única manifestação, logo no início da Comissão.

“Na prática, a função do ajudante de ordem consistia, basicamente, em um serviço de secretariado executivo do ex-presidente. No dia a dia das reuniões e agendas do ex-presidente, recepcionávamos os participantes e os direcionávamos ao local desejado, ficando do lado de fora das salas de reunião, sempre à disposição. Não questionávamos o que era tratado nas respectivas agendas e reuniões”, disse.

Em seguida, Cid elencou algumas das tarefas de que foi incumbido durante os quatro anos em que trabalhou com o ex-presidente.

“Execução da agenda; recepção e encaminhamento de pessoas para reuniões; atendimento de ligações e recebimento de correspondências; impressão de documentos; recebimento e entrega de presentes e auxiliar nas atividades particulares e privadas do ex-presidente – almoços, viagens, finanças pessoais etc”, afirmou.

O ex-ajudante de ordens está detido desde o dia 3 de maio, acusado de ter fraudado cartões de vacinação contra a covid-19, incluindo o de Bolsonaro e parentes do ex-presidente.

Por decisão da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), em pedido de habeas corpus da defesa do investigado, Cid foi obrigado a comparecer à comissão, mas tem o direito de ficar em silêncio. Direito do qual, logo no início de seu depoimento, ele disse que se valeria.

“Até onde tenho conhecimento, sou investigado pelo Poder Judiciário, especialmente pelo STF, em ao menos oito ações criminais. Entre elas, a suposta falsificação de cartões de vacina; a suposta participação e incitação dos atos de 8 de janeiro e a suposta fraude na retirada de presentes recebidos pelo ex-presidente. 
Por este motivo, não poderei esclarecer diversos outros questionamentos que poderiam ser feitos para além do contexto fático e, por orientação da minha defesa e com base na ordem do habeas corpus concedida pelo STF, farei uso do meu direito constitucional ao silêncio”, explicou o tenente-coronel.

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da Redação Ler comentários e comentar