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CPI’s entram em fase decisiva hoje e devem acuar o general de Lula e o ex-diretor da Abin

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Com o retorno dos parlamentares após recesso, nesta terça-feira, 1º de Agosto, há a previsão de depoimentos nas três principais CPI's instaladas no Congresso Nacional. Hoje a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro está ouvindo o ex-diretor-adjunto da Abin Saulo Moura da Cunha. Este dirigia o órgão de inteligência no dia 8 de janeiro, quando ocorreram os atos de vandalismo nos prédios da Praça dos Três Poderes, em Brasília.

É muito importante acompanhar esse depoimento e prestar atenção nos cortes que ele pode gerar.

A oposição tem de focar nas declarações do ex-diretor, pois isso pode ajudar a entender se a Abin emitiu, ou não, alertas sobre o risco de atentados contra o patrimônio público e autoridades nos dias anteriores ao 8 de janeiro.

Se os parlamentares estiverem atentos, explorar o fato da negativa de Dino para ceder as imagens, podem colocar interrogações nas cabeças dos liberais limpinhos, o que ajuda a aumentar as cobranças.

Visto que isso é um perigo para manter as narrativas do governo, a manobra das assessorias de esquerda nas redes é direcionar o público para os dados revelados do COAF sobre o pix de 17 Milhões que Bolsonaro recebeu de apoio. É importante não dar vazão a eles, já que nada é ilegal, fora a quebra do sigilo, focando nas declarações de Saulo e também nas de Gonçalves Dias, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que irá depor, como testemunha, na CPI do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST).

Embora Mendonça tenha garantido o direito de silêncio ao General, esse mesmo silêncio pode ser revelador frente a pergunta certa, feita e filmada.

Se as comissões trabalharem direitinho, muita informação importante pode aparecer, e ajudar na cobrança ao desgoverno de Inácio.

O descanso dos parlamentares acabou.

Nisso, é bom lembrar os dois lados, que as cobranças vão continuar.

E talvez até aumentar.

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