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Ministro do STF zomba do povo e diz que ‘foro’ não concede privilégios

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O triste é ver decisões sendo tomadas ao arrepio da lei, canastrões sendo beneficiados e autoridades que deveriam proteger a Constituição, aliando-se em detrimento da sociedade.

Para Celso de Mello, ‘a prerrogativa de foro – que traduz consequência natural e necessária decorrente da investidura no cargo de Ministro de Estado – não importa em obstrução e, muito menos, em paralisação dos atos de investigação criminal ou de persecução penal’. E acrescenta: ‘a prerrogativa de foro não confere qualquer privilégio de ordem pessoal a quem dela seja titular’.

A pergunta que se deve fazer ao ilustre ministro é em que país ele vive?

O próprio nome já diz ‘foro PRIVILEGIADO’.

E no Brasil, com este STF capenga, o ‘privilégio’ é fantástico.

O caso de Renan Calheiros é um exemplo clássico, autor de uma trajetória criminosa, sobrevive como ‘respeitável’ autoridade, graças ao privilégio que o decano do STF diz não existir.

Triste o país em que os poderes se confundem e dividem interesses inconfessáveis.

O gigante precisa acordar desse longo cochilo.

Gonçalo Mendes Neto

redação@jornaldacidadeonline.com.br

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