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Lula, Dilma, Petrobras e a espécie ‘homo stupidus’

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Diz-se que que o pior cego é aquele que não quer ver. Eu afirmo que o pior cego é aquele que divide a verdade (que, em si, é indivisível) em partes e só enxerga as que convêm à sua ideologia e a seu guru ideológico.

“LULA/ALCKMIN estão dando um baile de economia nos "arautos" doutores Paulo Guedes, Bolsonaro & sua curriola da extrema insana Direita. Petrobras em alta, desemprego em baixa, aquecimento em todos os seguimento do mercado...” (Um usuário do Facebook, falando sobre recentes melhoras pontuais na Bolsa de Valores).

Este é o caso dos seguidores incondicionais do ‘Princeps Corruptorum’, Luiz Bebaço Lula da Silva. A valorização de Bolsa de que fala o autor da citação acima decorre não de confiança do Mercado no governo do ex-presidiário Lula, mas apesar da falta de confiança nele. São fatores determinantes internacionais, como veremos, que ditaram uma subida pontual, modesta e ocasional. Eu transcrevo aquela citação porque ela parece padrão de tantas outras sobre o mesmo tema, que inundam as redes sociais. Parecem, aquelas informações, fornidas em um mesmo local de origem; será o ILD, Instituto Lula de Desinformação?

A história da Petrobras sob o comando petista é de fazer ranger os dentes dos brasileiros. Desde o início do segundo mandato do Grande Larápio, Lula, até o final da primeira era petista – terminada com o impeachment da “mulher sapiens”, Dilma Rousseff - a Petrobras perdera mais de 70% (sim, eu disse 70%) do seu valor de Mercado e foi tornada por Lula/Dilma a empresa mais endividada do mundo: eram R$ 398 bilhões em dívidas. Foi por muito pouco mesmo que Lula e Dilma não levaram a empresa à falência.

Depois daquela tragédia, confiar ainda em Lula e seu bando como competentes regentes da economia brasileira, em geral, e na saúde da Petrobras, em particular, é como confiar em Marcola e seu PCC como o futuros exterminadores do narcotráfico no Brasil. Não dá para acreditar nisso, a não ser através de puro fanatismo.

Foi no Governo Temer, com a introdução de medidas sérias de governança empresarial – que o ex-presidiário agora se esforça para derrubar – que a Petrobrás foi saneada e tirada da UTI financeira em que Lula Maduro da Silva (no segundo mandato) e Dilma a puseram. Com as medidas de saneamento do governo Temer, mantidas e ampliadas no governo Bolsonaro, o valor de Mercado da Petrobras atingiu R$ 520,6 bilhões em 21/10/2022, segundo levantamento da TradeMap, feito pelo analista Einar Rivero. Esse foi o maior valor nominal apontado pela série histórica, iniciada em 2008.

As ações preferenciais (PETR4) subiram 3,43% em 21/10/2022. As ordinárias (PETR3) avançaram 3,41%. No ano de 2022, no governo Bolsonaro, portanto, essas ações tiveram alta de 97,39% e 95,39%, respectivamente. Mas essa parte da verdade os lulopetistas e adjacências estão imunizados cognitivamente para não percebê-la.

Entretanto, desde a divulgação do resultado das eleições que levaram Luiz Stalinácio Lula da Silva de volta à “cena do crime” até 12 de maio de 2023, a Petrobras PERDEU R$ 84,8 bilhões em valor de Mercado. (Eta confiança danada do Mercado no Bebum de Garanhuns!) Este cálculo desconsidera o pagamento de dividendos a acionistas. O valor de Mercado da Petrobras passou de R$ 448,7 bilhões em 28 de outubro de 2022 para R$ 363,9 bilhões em 12 de maio de 2023. Uma queda vertiginosa a demonstrar o quanto Mercado não confia em Lula e seu bando.

Vamos agora às razões que provocaram tamanho frisson na pessoa citada acima e nos adeptos da seita do Lulopetismo e similares. Cito o que leio na imprensa, através de Rodrigo Cohen, analista CNPI e cofundador da Escola de Investimentos:

“Nesta segunda (08/08), as ações preferenciais e ordinárias da Petrobras (PETRA$; PETRA#) fecharam em alta durante todo o pregão. Os papéis da petroleira subiram 2,37% e 1,83%, respectivamente, o que ajudou a manter o Ibovespa no positivo – o índice encerrou o pregão com ganhos de 0,85%, aos 106.042 pontos.
Mas o que provocou a alta nas ações da Petrobras hoje? Existem duas razões importantes para valorização dos papéis da estatal:
1. Cotação internacional do petróleo;
2. Expectativa com o balanço do 1° trimestre de 2023.
Hoje, o petróleo subiu mais de 2% e tem mantido uma alta forte desde sexta-feira passada. A própria Petrobras subiu muito na sexta e, hoje, está segurando essa alta e avançando mais.
Desde a semana passada o petróleo tem voltado a ganhar fôlego, sobretudo com a indicação do Federal Reserve (FED) de que uma recessão nos Estados Unidos será combatida. Com isso, nesta segunda os contratos do Brent para junho avançam 2,27%, a US$ 77,01 o barril.
Como essa é uma semana de resultados importantes, não só da Petrobras, mas também de outras empresas, é comum que elas se movimentem [no Ibovespa]. Pode ser que os papéis subam hoje, MAS CAIAM AMANHÃ. É conforme aquele ditado que temos no Mercado: as ações sobem no boato, mas caem no fato — mesmo divulgando resultado bons.” (Fim da citação)

É isso, um simples fenômeno pontual de Mercado - que pode ser revertido semana que vem - é saudado como um feito espetacular de um IMBECIL (que já disse que os livros de economia estão superados, sem jamais ter lido um só livro) pela espécie dos ‘homo stupidus’. Imbecil que tem como ministro da Fazenda um Fernando Haddad, ignorante confesso em Economia que, segundo ele próprio, estudou a matéria por apenas dois meses para passar no exame da ANPEC. Mesmo assim, acrescentou, recorreu à “cola” para ser aprovado. Eis aí as cabeças que dirigem a economia brasileira neste trágico governo esquerdista do ex-presidiário Lula.

Esta espécie, a do “homo stupidus”, que hoje em sua maior parte é constituída de admiradores do Grande Apedeuta, Lula, é assim: divide a verdade em parte, ignora a maior constituída de horrores éticos (corrupção) e desastres administrativos e aplaude histericamente qualquer oscilação pontual positiva de Bolsa, como se fosse obra de fantástico acerto governamental.

Vade retro!

Foto de José J. de Espíndola

José J. de Espíndola

Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.

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