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A perseguição a Anderson Torres e Silvinei Vasquez e o enorme prejuízo ao crime organizado

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Entre os anos de 2020 a 2022, são notórios os recordes de apreensão de drogas no Brasil. Visto que parte da economia dos Narcoestados dependia do livre fluxo anterior, calcula-se prejuízos milionários para todo o crime organizado.

Perseguir Anderson Torres, assim como Silvinei Vasques, não é apenas uma maneira de tentar criminalizar o Bolsonarismo, mas também de vingar financiadores ocultos de campanhas da esquerda, de perdas irreparáveis causadas na gestão anterior.

Minha a sugestão em um dos textos anteriores de mencionar o dinheiro apreendido para compra de votos pela Polícia Rodoviária foi acolhida.

Como algumas investigações aconteciam junto com o TSE e o Ministério da Justiça não tem como não justificar as blitz nas rodovias. O ideal é tentar trazer os envolvidos para a CPMI, para que o debate no entorno da compra de votos possa aumentar.

A militância vai se concentrar em Silvinei, e fazer um movimento futuro pedindo a revogação de sua aposentadoria. A ideia é fazer o que fizeram com Anderson, forçando uma delação premiada. Outros supervisores da Polícia Rodoviária serão também presos, para que a técnica do dilema do prisioneiro seja aplicada.

Com o embarque do Centrão no governo, não sabemos ainda como ficarão as Comissões, mas é importante ressaltar que bastante material probatório já foi produzido. Relatórios paralelos serão importantes, e a insistência no já coletado (bastante cortes e vídeos) ainda pode gerar bastante desgaste no desgoverno.

Gilmar invalidou as provas de Lira no processo sobre os kits de Robótica. Marcos Pereira está de olho na presidência da Câmara, e terá apoio do governo. Com certeza Lira vai na direção contrária para eleger Elmar, seu braço direito, então é provável que a lua de mel não dure muito tempo.

Se os bolsonaristas controlarem os ímpetos, e manterem pragmatismo com o Centrão, a crise no governo pode estourar sem demora.

Ao final, o famoso ditado dos centristas, constantemente mencionado pelos parlamentares do grupo, poderá ser dito novamente:

“O Centrão pode ir até velório, mas nunca se enterra com defunto”.
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