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Hacker na CPMI pode criar o cenário perfeito para desmontar as mentiras da velha mídia

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A CPMI do dia oito vai receber o Hacker de Araraquara. Como já dito, a ideia perversa é fazer um gancho com o ex-presidente Bolsonaro e tentar criar um vínculo com a baderna de Brasília.

Fachin concedeu direito de silêncio ao interrogado, e eu não esperava menos.

Se Delgatti expor as conversas de Supremos que ele conseguiu interceptar, isso vai causar outro desgaste para a Corte.

Se os deputados da oposição souberem trabalhar as perguntas sem lacrações (o direito concedido por Fachin fala em evitar constrangimentos) podemos criar a situação perfeita para mostrar as mentiras da mídia, no que tende ao aludido envolvimento de Jair nos atos do dia oito, e ainda expor informações que os veículos gostam de omitir.

Eliziane foi orientada a tentar convocar o ex-presidente depois do depoimento. Mas Arthur Maia pode negar, e usar a negativa da convocação de Dino, para explicar a negação da integralidade das imagens requisitadas pela CPMI. Se o pessoal do governo insistir no Bolsonaro, Arthur vai trazer Dino para explicar, e isso pode dar ruim para a base.

Uma parte importante do depoimento de Delgatti é sobre seus diálogos com Manuela D’Avila e influenciadores de esquerda, e também sobre o dinheiro recebido pelos amigos de Vermelho, para um suposto pagamento das informações. Mesmo se o Hacker se negar a responder, já teremos a dúvida plantada, e isso vai desbaratar muitas narrativas.

As comissões podem acabar rápido com o embarque do Republicanos a base de Lula. As últimas frases de Haddad, e o atraso na indicação dos ministérios pode fazer Lira recompor a maioria da oposição. E eu não duvido que isso aconteça.

Nos últimos textos tenho elogiado muito as últimas ações dos parlamentares da direita.

Depois de hoje, espero continuar elogiando.

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