desktop_cabecalho

Lula segue "embriagado" e na contramão do Nobel da paz... Sem história e conduta moral para tal distinção

Ler na área do assinante

A história do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, desde sua participação no movimento sindical no final dos anos 1970, culminando com a criação do que viria a ser o maior partido de esquerda do Brasil (Partido dos Trabalhadores - PT), até a sua condenação a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na ação penal envolvendo um tríplex no Guarujá, jamais o habilitaria a uma indicação ao prêmio Nobel da Paz.

Lembrando que na segunda instância a pena dessa condenação foi aumentada para 12 anos e um mês.

Embora sua pena tenha sido posteriormente anulada pelo STF, ainda assim sua história não seria digna de tal distinção.

Não se faz necessário detalhar o que significa cada passagem do seu "currículo" a exemplo do mensalão, petrolão, triplex, Atibaia, Mulheres do "grelo duro", Pelotas cidade Polo exportador de "viados" etc.

O fato é que Lula não possui história nem conduta moral para ser indicado a tal distinção internacional.

Estando preso (580 dias) e inelegível entre 2017/2018, não participou do processo eleitoral.

Inexplicavelmente, o STF anulou todas as condenações, tornando-o elegível, sendo Lula eleito presidente em 2022.

Não iremos entrar no mérito desta eleição e nem nos motivos das anulações processuais, mas o fato de ter sido eleito depois de ter sido preso, em seus ideais megalomaníacos, fez com que Lula começasse a se comparar com Nelson Mandela. Em alguns casos comparou (pasmem) a si próprio a Jesus.

Com a diferença de que Mandela foi preso por questões politicas de luta contra o Apartheid na África do Sul e não por corrupção e lavagem de dinheiro, como foi o Lula.

Por consequência, seu séquito começou a tratar o "descondenado" como se fosse um grande líder internacional, fazendo com que Lula aumentasse sua crença de que era possível a indicação ao Nobel.

Iniciou assim, ao assumir o governo em 2023, uma peregrinação nababesca, em busca de projeção internacional.

Se a história de vida de Lula até as eleições de 2022 não o habilitaria ao prêmio, a sua peregrinação internacional enterra de vez qualquer sonho nesse sentido.

Estamos falando de pouco mais de seis meses de estripulias logorréicas.

Em sua verborragia diária ele se afunda cada vez mais na vã ideia de que pode ser indicado ao Nobel da paz.

Lula, em visita à Arábia Saudita, desagradou a comunidade internacional ao se imiscuir na guerra da Rússia e Ucrânia, atribuindo culpa ao presidente ucraniano pelo conflito, quando na realidade a Rússia invadiu a Ucrânia. Além de afirmar, em viagem a China, que Estados Unidos e Europa contribuem para a continuidade da guerra.

Outra incompatibilidade com a defesa da paz é criar uma narrativa de que ditaduras são democracias, a exemplo da Venezuela, Nicarágua, Coreia do Norte e China. Relativizando o conceito de democracia.

Outras ações ou omissões são relativas à sua incompetência em diminuir os números das queimadas na Amazônia e no Cerrado brasileiro, agravados pelo alto número de mortes de índios yanomamis. Tudo isso na contramão de seu próprio discurso de proteção à Amazônia e seus povos originários.

Lula, ao visitar em Roraima a reserva indígena Raposa Serra do Sol em março, falou que a escravidão, apesar de terrível, teria trazido algo de bom, a miscigenação no Brasil.

Lula também disse que pessoas que sofrem de deficiência intelectual têm “problemas de desequilíbrio de parafuso", no meio de uma declaração sobre mortes de crianças nas escolas, em claro desrespeito e reforçando o preconceito contra pessoas com deficiência intelectual, ligando-as irresponsavelmente à violência.

Em visita recente à Cabo Verde na África, Lula agradeceu aos africanos os 350 anos de escravidão a que aquele povo sofreu no Brasil, por tudo que produziram aqui quando eram escravos.

As asneiras do Lula não param, até um assunto nebuloso que não diz respeito ao governo, ele se imiscui.

Recentemente, ao retornar de uma viagem à Itália, o ministro do STF Alexandre de Moraes, acusou sem provas (até o momento) uma família de agressões verbais e físicas a ele próprio e a sua família no aeroporto de Roma.

Mais uma vez, sem entrar no mérito desse episódio, ainda nebuloso, o presidente Lula utilizou frases similares a Hitler e Goebbels, no sentido de comparar brasileiros a animais selvagens e afirmar que estes devem ser extirpados da sociedade.

Se não bastassem essas absurdas afirmações, Lula disse publicamente que entregou (atitude vil, covarde) ao chanceler alemão, Olaf Scholz, o nome do suposto autor das supostas ofensas ao ministro Alexandre de Moraes e ao filho no aeroporto internacional de Roma, na Itália, há pouco mais de uma semana.

A perseguição aos opositores políticos é uma marca pessoal de Lula, desde a afirmação em entrevista que quer "fuder" com o juiz que o condenou por corrupção (hoje senador da República Sérgio Moro), até pedir para o Chanceler Alemão interferir junto à representação de uma empresa alemã no Brasil, em razão de um simples empresário de uma cidade do interior do Brasil, ter supostamente trocado ofensas com um juiz da suprema corte brasileira.

Em recente entrevista à jornalistas latino-americanos, o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky disse que no contexto da guerra Rússia contra seu país, as declarações do presidente Lula não trazem paz alguma, e concluiu: "Para ser honesto, pensei que ele tinha uma compreensão maior do mundo".

Na recente reunião do BRICS, na África do Sul,  Lula mais uma vez passou panos quentes na invasão da Rússia sobre a Ucrânia, assim apoiando a ação covarde do ditador Vladimir Putin, além de defender a entrada de mais ditaduras no bloco.

Por tudo isso e muito mais, Lula é indigno de sequer ser indicado ao prêmio Nobel da Paz, quiçá receber tão distinta premiação.

Lula envergonha o Brasil!

Foto de Henrique Alves da Rocha

Henrique Alves da Rocha

Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.

Ler comentários e comentar