desktop_cabecalho

O Show do Alok expõe as novas dimensões do crime organizado na era PT (veja o vídeo)

Ler na área do assinante

O show do ano! Essa era a expectativa do Copacabana Palace ao completar 100 anos de existência – e realmente foi um show! O Brasil inteiro assistiu! Mais de quinhentas pessoas presas por furtos, roubos e arrastões – foi o máximo! Os dirigentes do hotel devem estar orgulhosos. 

Não se sabe se foi uma estratégia de marketing. O que se sabe é que funcionou muito bem: o show do Alok deixou de ser divulgado no espaço de lazer, eventos e programas para a família, para ser amplamente difundido nas páginas policiais, atingindo uma audiência muito maior de público. 

Hoje, todo mundo sabe que o Copacabana Palace completou 100 anos – e comemorou em alto estilo!

Milhares de celulares roubados. Os arrastões ocorriam simultaneamente em várias partes da praia mais famosa do Brasil, nas ruas do bairro, nos sinais de trânsito, nos pontos de ônibus – não tinha pra onde correr – um espetáculo de emoções!

Se o show do Alok já foi assim, o Ano Novo promete muito mais! 

Afinal, estamos no Novo Brasil! O Brasil da era do Lula e do PT, que compreende o indivíduo que “rouba um celular pra tomar uma cervejinha”, que sobe palanque no Complexo do Alemão e faz reunião no Complexo da Maré. O Brasil que vem abrindo os portões do sistema carcerário e soltando seus presos. O mesmo Brasil que engessa a atividade policial, desarma a população, impõe a censura e governa na base do medo – mais que isso – na base do pavor, do terror.

 O Partido das Trevas vai continuar tratando essa casta da sociedade como seres especiais, vítimas da sociedade que merecem carinho e atenção. A esquerda vem seguindo a cartilha de Marx e Engels, tal qual na Venezuela: o governo está se aliando ao lumpemproletariado, visando sua perpetuação no poder. No país vizinho, são os “Colectivos” que possuem o poder de polícia. 

No Brasil será igual. Estão esvaziando a polícia cada vez mais. Num segundo momento, quem vai garantir a sua segurança e a do seu bairro, será a quadrilha de traficantes local – ou milicianos – aqueles mais alinhavados com o governo. Assim são os Colectivos. 

Se uma aliança com o povo trabalhador, o operário, a grande massa (o proletariado), não deu certo, com a bandidagem, o crime organizado e as armas (o lumpemproletariado), conseguirão impor a ditadura e assim a perpetuação no poder. 

As imagens que correram nas redes sociais impactam qualquer criatura desse planeta. Um verdadeiro exército de criminosos atuando em conjunto. Esse é o Novo Brasil com oito meses de PT, ainda faltam quatro pro Ano Novo – aguardem que será muito pior.

Não foi preciso o Lula tomar posse em janeiro, a moral da bandidagem já cresceu na noite em que foi anunciada a vitória do Lula.

Não é pra menos, dessa vez eles tiveram uma efetiva participação no processo eleitoral. Há dezenas ou centenas de relatos de eleitores que foram votar em comunidades e a segurança da seção era realizada pelos criminosos locais, para garantir a expressiva votação no candidato deles. 

Essa é uma aliança que veio se desenhando ao longo de décadas, mas que ganhou muito corpo no último ano e após a posse entrou no “modo turbo”.

Em oito meses de “desgoverno Lula” o país chegou nesse nível: grupos enormes de adolescentes marcando encontro através das redes sociais, para realizarem arrastões no show do Alok. 

A verdade é que o Brasil entrou numa nova era da criminalidade. Aqueles bandos de quatro ou cinco ficaram no passado - estamos diante de outra dimensão de crime organizado. 

Esses mais de quinhentos presos nem integram as organizações criminosas. São apenas candidatos, simpatizantes, aspirantes a serem “meninos do tráfico”, que ali estão para fazer currículo, chamar a atenção e conquistar a confiança das quadrilhas. Os mais expoentes são adotados. 

Que carreira linda e promissora! 

Num país em que o Judiciário solta por formação de quadrilha, mas prende por formação de família, o que esperar desses meninos?

Respeite o marginal de hoje. Afinal de contas, é ele que fará a sua segurança e a da sua família num futuro próximo, ao que tudo indica.  

Foto de Carlos Fernando Maggiolo

Carlos Fernando Maggiolo

Advogado criminalista e professor de Direito Penal. Crítico político e de segurança pública. Presidente da Associação dos Motociclistas do Estado do Rio de Janeiro – AMO-RJ. 

Ler comentários e comentar