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Relatório da PF põe freio em sanha do sistema para condenar Bolsonaro pelos atos de 8 de janeiro

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A intenção é expurgar Jair Bolsonaro da vida pública. Nesse sentido, o primeiro passo foi dado com a sua inelegibilidade.

Isso, no entanto não afetou sua popularidade. Pelo contrário, a percepção é de que o ex-presidente está cada vez mais forte nesse quesito.

Diante disso, a condenação pelos atos de 8 de janeiro seria o golpe fatal.

Porém, um relatório produzido pela Polícia Federal serviu como um verdadeiro freio para tal objetivo.

A notícia foi dada pelo jornalista Paulo Cappeli. 

Eis o texto:

“Uma resposta dada por Jair Bolsonaro no WhatsApp pode livrá-lo da acusação de tramar contra Alexandre de Moraes para tentar um golpe de Estado.
Em relatório apresentado ao ministro do STF, a Polícia Federal (PF) citou o referido ‘zap’ como um indício de que Bolsonaro não teria participado do suposto plano, que também levou à condição de investigados o ex-deputado Daniel Silveira e o senador Marcos do Val.
No documento produzido pela Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado, a PF enfatizou uma troca de mensagens entre Bolsonaro e Do Val, de 2 de fevereiro deste ano. Na ocasião, o senador mandou ao ex-presidente prints de conversas dele próprio com Daniel Silveira e com Alexandre de Moraes.
Nos diálogos, Marcos do Val era incitado por Daniel Silveira a ingressar numa ‘missão’ que poderia ‘salvar o Brasil’. O senador, por sua vez, avisava a Alexandre de Moraes sobre a suposta trama criminosa.
Ao ler os prints enviados por Do Val, Bolsonaro respondeu apenas: ‘Coisa de maluco’.
A falta de interesse de Bolsonaro no assunto e a crítica feita pelo ex-presidente chamaram a atenção dos investigadores. Obtido pela coluna, o relatório foi remetido a Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito que corre no STF. Nele, a Polícia Federal descreveu três cenários possíveis.
No primeiro, a PF vislumbrou ‘a possibilidade de que Daniel Silveira, para conferir importância e credibilidade inexistentes à sua malfadada orquestração de um golpe de Estado, estivesse se utilizando do nome de Jair Bolsonaro’.
No segundo, avaliou ‘a possibilidade de que eventuais encontros entre Do Val, Silveira e Bolsonaro — se de fato existentes — hajam tratado de assunto diverso do revelado nos prints encaminhados (orquestração de um golpe de Estado)’.
E, na última hipótese, a Polícia Federal cogitou a possibilidade de ter havido ‘atuação de caráter absolutamente ambíguo de Marcos do Val, que parecia valer-se de prints de conversas com as mais altas autoridades da República para, colocando-as umas contra as outras, angariar prestígio pessoal e político’.
Se nenhum batom na cueca surgir ao longo do inquérito, a resposta dada por Bolsonaro a Do Val tende a favorecer o arquivamento do caso.
Os cenários foram descritos pela PF antes da delação de Mauro Cid. Novas informações, claro, podem alterar o rumo das investigações.”

De fato, parece insano imaginar que quem ficou quatro anos como mandatário do país, iria tentar um ‘golpe’ depois de ter deixado o poder.

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da Redação Ler comentários e comentar