A velha mídia acorda do sono profundo e denuncia o regime autoritário que ajudou a colocar de pé

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Editorial do Estadão: Bússola institucional avariada. Há um clima de permissividade institucional. Executivo federal e setores do Judiciário sentem-se autorizados a atuar como bem entenderem. É preciso reagir

É preciso lembrar: o Estadão foi o primeiro grande veículo de circulação a criar uma lista negra de "bolsonaristas" que deveriam ser proscritos.

Foi com base nessa lista que a CPMI das "Fake News" iniciou a perseguição, passando o material para o Supremo, no inquérito em que ministros aparecem como vítimas, investigadores e julgadores.

Nesse inquérito, mais de 400 pessoas já foram alvo de procedimentos como quebra de sigilos, busca e apreensão, censura prévia de perfis na Internet, bloqueio de contas bancárias, cancelamento de passaportes e prisões, num processo típico de regimes totalitários. Na esmagadora maioria dos casos, o "crime" foi fazer críticas ao regime.

Também fica claro que apenas um lado do espectro político é alvejado. A esquerda está livre para cometer os mesmos "crimes" que levam conservadores à prisão. Ou seja, trata-se claramente de perseguição por conta de crenças pessoais, algo que o direito internacional trará corretamente como crime contra a humanidade.

A investigação, acusação, julgamento e condenação das pessoas envolvidas, direta ou indiretamente, nos atos do dia 8 de janeiro segue o mesmo padrão: processos nas mãos de um ministro, desrespeitando o direito constitucional ao juízo natural, sem acesso às cortes revisores. O direito de defesa é quase nulo, em que mal os defensores têm acesso integral aos autos. As decisões e punições são duríssimas e apresentadas em prazo recorde, em que não há, na prática, a possibilidade de apelar. Resumindo, não há nem sombra do devido processo legal.

Tudo sobre aplausos da militância de redação, incluindo aí o Estadão, que ENVERGONHA a sua própria história de luta contra regimes autoritários, como o de Vargas, em que os donos do jornal chegaram a ser presos.

Agora, o jornal faz tênue crítica, para tentar manter a imagem de isenção. Não cola. O Estadão, junto com outros grandes veículos da "imprensa" serão para sempre lembrados como figuras chave na implementação de um regime totalitário no Brasil, sob governo do descondenado que eles ajudaram a colocar no poder.

Leandro Ruschel.

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