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Copom alerta para tempos difíceis e cenário que se desenha para a economia brasileira causa calafrios

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Nesta quarta-feira (20), o COPOM cortou os juros em 50 pontos, para 12,75% ao ano, prometendo fazer pelos menos mais dois cortes iguais nas próximas reuniões.

A decisão seria normalmente comemorada pelo mercado. Juros mais baixos representam um estímulo para a economia. Porém, a reação foi inversa. A bolsa caiu e o dólar subiu.

É preciso avaliar as circunstâncias.

Na quarta-feira, mais cedo, o FOMC, equivalente americano do COPOM, anunciou a manutenção dos juros, o que era esperado. O inesperado ficou pelo anúncio da expectativa de manutenção das taxas altas por mais tempo, por conta de uma inflação resiliente, e de uma economia ainda aquecida.

A manutenção de uma política monetária restritiva pela maior economia do planeta gera a expectativa de menor crescimento econômico, colocando desafios adicionais aos países que mais precisam atrair recursos para fechar as suas contas, como o Brasil.

O relatório do COPOM ainda alerta sobre a desaceleração da China, e a possibilidade de efeitos recessivos das políticas monetárias adotadas pelas autoridades monetárias a nível global.

Para completar, foi anunciado que a arrecadação do governo central ficou 4% menor em agosto, enquanto as despesas no ano aumentaram quase 9%.

Em artigo recente para o Brazil Journal, Marcos Lisboa alerta para a gastança em curso, promovida tanto pelo Executivo, quanto pelo Legislativo.

Em Nova Iorque, Haddad reclamou que os investidores globais estão com dificuldade de entender a política econômica do governo brasileiro. Na verdade, eles só estão chegando a conclusão que as contas do companheiro Haddad não fecham...

Enquanto isso, a Rússia anuncia que deixará de exportar diesel para estabilizar os preços do seu mercado interno. O Brasil tem mantido o combustível a preços artificialmente baixos por conta da importação de diesel russo. Sem isso, a Petrobrás será obrigada a aumentar preço, ou a importar no mercado o derivado de petróleo, incorrendo em forte prejuízo, como aconteceu durante o governo Dilma. O petróleo segue subindo no mercado global, colocando mais pressão sobre a inflação.

Tudo indica que as condições econômicas no mundo piorarão bastante nos próximos meses, produzindo fortes riscos para o Brasil. Pelas sinalizações dadas, o governo Lula deverá se comportar como o governo Dilma: busca de tabelamento de preços controlados, contabilidade "criativa" e até mesmo controle de fluxo de capitais, coisa que Dilma não ousou fazer.

Qualquer que seja o caso, Lula enfrenta um cenário muito diferente daquele céu azul do seu primeiro mandato, além de não ter nem perto do apoio que contava naquela oportunidade, o que tem sido compensado por altas doses de repressão política.

Nesse sentido, o lulopetismo já deixou claro qual é modelo que almeja para o Brasil. O PT acabou de assinar acordo de cooperação com o Partido Comunista Chinês. A ideia é consolidar um regime político totalitário, com certa liberdade econômica, tutelada pelo estado. Por lá, a diminuição da liberdade econômica já começa a prejudicar o crescimento, além da natural acomodação após uma fase muito acelerada de expansão. No Brasil, parece que ficaremos apenas com a ditadura, sem crescimento algum.

Leandro Ruschel

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