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Empresário que reagiu a sequestro e matou bandidos tem prisão preventiva decretada

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Um empresário de 31 anos foi sequestrado na cidade de Governador Valadares (MG), conforme noticiado pelo JCO.

O empresário possui um estabelecimento comercial em Governador Valadares e foi vítima de uma falsa negociação de compra de bebidas, que na realidade era um sequestro.

O empresário foi realizar a entrega do produto negociado, quando dois homens o abordaram e anunciaram o sequestro, ordenando que ele não reagisse.

"Perdeu, é um sequestro. Não reage, só queremos o dinheiro."

A vítima foi colocada em outro veículo e ameaçada durante todo o trajeto. Durante o sequestro, o homem foi forçado a fazer transferências por Pix para os criminosos e também a fazer compras para eles usando Pix.

Os sequestradores, portando um galão de gasolina, ameaçaram incendiar a vítima caso ela não conseguisse mais dinheiro. Além disso, eles entraram em contato com o irmão do empresário, que mora nos Estados Unidos, e exigiram um resgate de R$ 350 mil.

Em determinado momento, o empresário percebeu que um dos sequestradores havia se distraído e conseguiu pegar a arma de fogo que estava próxima a ele. Ele iniciou uma luta corporal para se defender e, em seguida, matou o sequestrador. O comparsa, que dirigia o carro, saiu do veículo após ver a morte do comparsa e também foi morto pelo empresário.

Os dois sequestradores mortos foram identificados. São eles João Paulo Santos Murta Pereira, de 34 anos de idade e Matheus Rodrigues de Araújo, de 22 anos de idade. 

Os corpos da dupla foram removidos para o IML para necropsia.

Agora, a Polícia Civil acaba de informar que transformou em preventiva a prisão do empresário.

A polícia alega que possíveis excessos são investigados, além de um vídeo que circula nas redes sociais que mostra o empresário chutando e em seguida atirando em um dos sequestradores. Ainda segundo a polícia, o caso segue em segredo de justiça.

Eis a explicação da delegada:

"A prisão em flagrante se deu pelo excesso. Existe um ordenamento jurídico chamado excesso doloso, quando a vítima excede a sua defesa, causando ali um crime. É uma situação inusitada e diferente, o que nos chamou a atenção, justamente por ser uma situação inusitada nós temos que averiguar tudo o que fato foi falado e as provas técnicas que a PC pretende produzir para que assim, no final a gente conclua se essa pessoa está falando a verdade ou se houve algum outro crime".

O advogado do empresário rebateu:

"A defesa não concorda com os argumentos apresentados para essa conversão, tendo em vista que não estão presentes ali, os requisitos para a prisão preventiva. A posição da defesa vai ser a interposição de um habeas corpus ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, na tentativa de conseguirmos a liberdade desse homem que agiu claramente em legítima defesa".

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da Redação Ler comentários e comentar