Metralhadoras de uso restrito e grande calibre estão nas mãos de criminosos... Como o Exército deixou isso acontecer?
15/10/2023 às 06:56 Ler na área do assinante
Nesta sexta-feira (13), o Exército Brasileiro confirmou o roubo de 21 metralhadoras de grande calibre de sua base militar localizada em Barueri, na região metropolitana de São Paulo.
Segundo a corporação, em uma inspeção conduzida na terça-feira passada (10), os militares identificaram o desaparecimento de 13 metralhadoras de calibre .50 e de outras 8 metralhadoras com calibre 7,62. É importante ressaltar que as metralhadoras .50 são conhecidas por sua grande capacidade de fogo e alcance, sendo capazes de atingir aeronaves.
O Exército informou que irá conduzir uma investigação interna por meio de um inquérito policial militar para apurar o ocorrido.
De acordo com informações, os militares que trabalham no paiol onde as armas roubadas estavam não podem retornar para suas casas após o desaparecimento do arsenal.
O Comando Militar do Sudeste (CMSE) informou que a investigação está em andamento por meio de um inquérito policial militar e que o Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP) está seguindo os procedimentos previstos para o caso.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o caso está sendo investigado internamente pelo Exército e que as polícias estão auxiliando na busca das armas.
Metralhadoras como os modelos roubados do Exército em Barueri geralmente são desviadas e usadas por criminosos em ataques a carros-fortes e assaltos a bancos no país.
Esse tipo de arma é de uso restrito do Exército brasileiro.
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