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Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, antro de propina e corrupção

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O órgão fiscalizador das contas do serviço público do estado de São Paulo, vem há muito tempo tendo os seus membros envolvidos em acusações de corrupção. Uma vergonha inaceitável. Conselheiros já foram afastados por flagrante envolvimento em práticas ilícitas e, por esdruxulas decisões judiciais acabaram retornando ao cargo.

Desta feita porém, um ex-executivo da construtora Andrade Gutierrez negocia delação premiada, onde acusa indistintamente todos os conselheiros do órgão do recebimento de propina para que não apontassem problemas em licitações e contratos de obras. Um esquema coletivo que envolvia toda a Corte.

A lista cita nominalmente os atuais conselheiros: Antonio Roque Citadini, Edgard Camargo Rodrigues, Renato Martins Costa e Robson Marinho.

Os conselheiros Sidney Estanislau Beraldo (atual presidente), Cristiana de Castro Moraes e Dimas Eduardo Ramalho, todos nomeados em 2012, por enquanto estão isentos de qualquer acusação. 

A propina estaria sendo paga, sistematicamente, desde 1990.

De qualquer forma, da atual composição, quatro conselheiros seriam ‘fregueses’ da construtora: Citadini, Rodrigues, Renato Martins Costa e Robson Marinho.

O conselheiro Robson Marinho chegou a ser afastado do cargo pela Justiça em agosto de 2014, por envolvimento em outro esquema. Ele teria recebido um suborno de cerca de US$ 3 milhões da Alstom. A mesma Justiça determinou o seu retorno e ele segue trabalhando normalmente.

A conclusão é de que o Tribunal de Contas de São Paulo é verdadeiramente um antro de casos escabrosos, propinas e larápios.

da Redação

Fonte: Folha de S.Paulo

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