Ex-membros das Farc que abrigaram Beira-Mar se aliam a Comando Vermelho e PCC na Amazônia

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Autoridades colombianas, brasileiras e norte-americanas estão investigando ex-membros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) suspeitos de controlar uma rota de tráfico internacional na Amazônia e negociar cocaína com as principais facções criminosas do Brasil.

Os primeiros indícios dessa relação surgiram quando os guerrilheiros abrigaram Luiz Fernando da Costa, também conhecido como Fernandinho Beira-Mar, líder do Comando Vermelho (CV), em 2001. Agora, documentos de inteligência do Exército colombiano apontam a existência de uma aliança entre as facções brasileiras e ex-guerrilheiros das Farc, indicando a rota de drogas por rios na Amazônia.

Segundo o documento, o CV tem a função de "recuperar rotas no Amazonas", enquanto o PCC é citado como aliado de narcotraficantes no sul da Colômbia e disputa território com o CV.

A advogada de Beira-Mar, Paloma Gurgel, afirmou que ele não responde criminalmente por eventos ocorridos na Colômbia.

A rota do tráfico começa na Colômbia, passa pelo rio Vaupés, cruza a fronteira com o Brasil e deságua no rio Negro, indo até Manaus, capital do Amazonas, de onde a droga é enviada para a Europa com o auxílio de aeronaves.

A presença de ex-guerrilheiros das Farc no Brasil é evidente há mais de 15 anos. Agora, eles buscam expandir a rota para o Sudeste, com foco no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Nelson Jaramillo Quiceno, conhecido como Calidad, é apontado como o contato direto do Primeiro Comando da Capital (PCC) e responsável por movimentações fluviais de cocaína do rio Vaupés para São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, e de lá para Manaus.

A atuação de ex-membros das Farc e narcotraficantes colombianos não se limita à fronteira, pois eles foram responsáveis pela apreensão de mais de duas toneladas de drogas e armas de guerra em Roraima e Pará nos últimos três meses.

A apreensão de drogas no Pará é estratégica, pois a carga é exportada para a Europa a partir do Porto de Barcarena.

Esses grupos utilizam voos rasantes para atravessar a fronteira, evitando a detecção por satélites. A vulnerabilidade da vasta região amazônica, com pouca presença do Estado, facilita o avanço dos colombianos.

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